27/10/2016 – Atualizado em 27/10/2016
Devido à presença constante de “Amarelinhos” no centro, muitas pessoas já desconfiam de “fábrica de multas” em Três Lagoas
O surgimento dos agentes de trânsito nos últimos dias, faz com que a população desconfie da maneira com que as multas estão sendo aplicadas em Três Lagoas, a equipe de reportagem conversou com a Diretora do Deptran, assista o vídeo.
Por: Redação
Constantes reclamações feitas por ouvintes da Rádio Caçula e leitores deste portal de notícias aponta a desconfiança nas autuações efetuadas por agentes de trânsitos da cidade e gera discussões sobre a possibilidade da chamada “fábrica de multas”, que acontecia em Três Lagoas há dois anos, estar retornando.
A polêmica foi levantada e a equipe de reportagem fez verificações em relação ao trabalho dos agentes de trânsito, mais conhecidos como “amarelinhos”, o possível abuso já causa preocupação e comentários entre os motoristas que transitam na cidade, principalmente pela área central de Três Lagoas.
Em conversa com motoristas no centro da cidade foi possível perceber que alguns questionam os profissionais e outros concordam com a presença dos mesmos.
“Eu acho desnecessário, tanta coisa que tem para resolver e eles dando multas, eles estão precisando de dinheiro né… e às vezes as pessoas não estão erradas e eles multam, já basta esses radares que marcam errado e falta de sinalização” disse a dona de casa Cinthia.
“Eles estão metendo é caneta, multa sem dó, não estão orientando nada” disse Geraldo, vendedor ambulante que há 5 anos trabalha na esquina entre as ruas Paranaíba e Avenida Antônio Trajano.
Em conversa com Creuza Queiroz, diretora do Deptran (Departamento de Trânsito de Três Lagoas), foi afirmado que existem 17 agentes de trânsito trabalhando nas vias da cidade num total de 19, e não há ninguém em treinamento, ou seja, todos estão fiscalizando e autuando os motoristas conforme as normas.
Ela disse que o objetivo das fiscalizações coibir infrações dos motoristas que insistem em praticar abusos no trânsito, além de orientar a agir corretamente ao dirigir.
A Diretora afirmou que não existe a chamada “fábrica de multa” em Três Lagoas e o que acontece é que os motoristas que não respeitam a legislação. Creuza Ramos também salientou que aqueles que não concordarem com as autuações podem recorrer dos valores no Detran.
