26/11/2014 – Atualizado em 26/11/2014
Por: Midiamax
Comprado em 2003 pelo pai de Matheus Semler, de 18 anos, o Fusca Itamar, de 1995, foi ‘descoberto’ pelo jovem após a morte do pai, que aconteceu em 2006. O carro até então era totalmente desconhecido da família, principalmente, pelo seu uso e histórias.
Namorador, o pai de Matheus, que era piloto de avião, guardava o carro no estacionamento do aeroporto. Quando ele chegava de viagem e queria dar ‘umas voltas’ com as meninas, era ‘Afrodite’ que saía a passeio.
Batizado como o nome da deusa do amor, o veiculo era usado nos momentos em que ele não queria ser descoberto, nem pela família, nem por amigos da família. “Ninguém sabia da existência do veiculo. Mas com a morte do meu pai, em janeiro de 2006, a história do carro, e das conquistas amorosas dele vieram à tona”, conta o jovem.
Matheus diz que eles ficaram sabendo do carro por acaso, quando chegou o licenciamento do veículo. Até então ninguém sabia de nada, nem a mãe, que já estava separada do pai, e muito menos a namorada. “Meu pai e minha mãe já estavam separados, mas ele tinha uma namorada muito, muito ciumenta. Ela ia até o aeroporto toda vez que o pai viajava para verificar se ele realmente estava no trecho. Se o carro estivesse estacionado, era porque ele estava lá”, diz.
O que a namorada não sabia, é que o pai tinha ‘Afrodite’ como parceiro de folias. E muitas vezes, ele deixava o carro oficial estacionado, enquanto saía com o Fusca com as outras namoradas. “Ele deixava o carro parado e saía com o Fusca para dar umas voltas”, diz.
A história que hoje causa graça foi contada pelos amigos do pai. Inclusive, o nome do veiculo, foram os amigos que revelaram. “Tudo que sei do carro foram os amigos do meu pai que contaram”, diz.
Para confirmar as aventuras do Fusca/pai, ele lembra que ainda esses dias quando foi ajeitar umas coisas no carro precisou tirar o banco e encontrou um anel de mulher perdido. “Ele tinha muitas namoradas”, diz.
A fama do carro de dar sorte no amor, o jovem jura que segue firme e forte já que, conforme ele, ‘Afrodite’ vive do passado. “Dá muita sorte sim. O carro dá sorte”, enfatiza.