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Wanderlei Silva exalta Brian Stann e faz mistério quanto ao futuro no UFC

Esporte – 04/03/2013 – 13:03

O brasileiro Wanderlei Silva acordou no domingo feliz da vida com sua vitória por nocaute sobre o americano Brian Stann no UFC Japão 2013. O combate valeu prêmios de US$ 50 mil pela “Luta da Noite” e “Nocaute da Noite”, acumulando um valor de US$ 100 mil (cerca de R$ 198 mil). Os bônus foram valorizados pela trocação franca com Stann, que partiu para cima do curitibano desde o início. Wand reconheceu o esforço do rival.

  • Ele é um cara brabo, um cara valente, veio decidido a lutar. Isso tem que ser bem enaltecido. Só se pode ter um combate assim quando os dois topam fazer. Isso tem que ser exaltado, é um oponente muito bom e merece nosso respeito. Perder desse jeito não é demérito nenhum. Ele veio conversar comigo, me deu o calção dele de presente. Acho que ele saiu elevado dessa luta. É um cara super respeitoso, com uma postura militar, um cara muito bravo e valente que proporcionou para a gente um grande espetáculo – declarou Wanderlei em entrevista ao programa de rádio “Mundo da Luta”.

Wanderlei Silva acerta o golpe decisivo na luta contra Brian Stann (Foto: Getty Images)

A vitória foi a 11ª de Wanderlei em Saitama, um dos principais palcos do Pride, evento no qual o brasileiro reinou por mais de cinco anos como campeão dos pesos-médios. O “Cachorro Louco” disse que se sentiu em casa na Saitama Super Arena no sábado.

  • Estar novamente dentro daquele ginásio foi algo maravilhoso. Pareceu até que estava lutando no Brasil. Teve uma hora que começou um coro de “Uh, vai morrer”. Tinha muito brasileiro lá. A vida dos brasileiros que moram lá é muito difícil – afirmou.

Wanderlei e Stann após a luta: companheirismo

(Foto: Reprodução / Twitter)

Com o triunfo, as dúvidas em torno do próximo passo de Wanderlei Silva voltaram a surgir. Apesar da curiosidade sobre se o curitibano continuaria no peso-meio-pesado, se encerraria a carreira ou até se continuaria pedindo uma revanche contra Vitor Belfort – os dois se enfrentaram pela primeira vez em 1998 e se encontrariam na final do primeiro TUF Brasil em junho de 2012, mas uma lesão tirou Belfort do combate – o lutador preferiu fazer mistério.

  • Essa, eu só vou falar no meu vídeo, no meu site oficial! Vou publicar assim que chegar em casa, em Las Vegas! – disse, aos risos.

Fonte: G1

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.