Devido à pandemia, as festas, este ano, não contaram com brincadeiras e atrações
13/10/2020 12h52
Por: Marcela Damore
TRÊS LAGOAS (MS) – Neste 12 de outubro, grupos de amigos voluntários fizeram a alegria das crianças de bairros carentes de Três Lagoas (MS). Mesmo diante do cenário atual, em relação à pandemia do Novo Coronavírus, elas não ficaram sem os doces e presentes, tão aguardados todos os anos.
Este ano, inevitavelmente, as festas, que antes contavam com diversas atrações e brinquedos infláveis, precisaram ser reduzidas à distribuição de doces e lanches, como ocorreu no Condomínio Residencial Músico Gilson Teixeira.
Organizada pelos amigos Devano Alves Pereira e Daniel Antunes da Silveira, com o apoio de diversos moradores do condomínio, a festa deste ano presenteou pouco mais de cem crianças com bolo, doces, cachorro-quente, pipoca e refrigerante.
Devano, um dos idealizadores do projeto, iniciado há mais de dez anos, conta que a ideia surgiu a partir de um sentimento de gratidão.
“Eu pensei: Deus me dá tantas coisas, não me custa fazer o bem para alguém. Quando a gente faz de coração, as coisas fluem. Às vezes a gente precisa tirar do bolso, mas o que não se pode é deixar de fazer”, afirma.
NOVO OESTE
Também de forma voluntária, a equipe formada por Cristiane Santos da Silva, Iracy Muniz e Rodney Biscaia, conhecido popularmente como “Bactéria”, trabalhou nesta segunda-feira (12), pela quarta vez, arrancando sorrisos das crianças do Condomínio Bem Te Vi, no bairro Novo Oeste.
Com o apoio de moradores e comerciantes locais, mais de 300 sacolinhas com doces e brinquedos, além de picolés, foram distribuídas. Também respeitando as medidas de distanciamento social, devido a pandemia da Covid-19, a festa, este ano, precisou receber um número menor de crianças, que também não participaram de brincadeiras.
Para Cristiane, idealizadora da ação, a cada festa realizada, se sente recompensada ao ver a alegria dos pequenos.
“Eu sou mãe de seis filhos e sei que nem sempre se tem dinheiro para comprar presentes. Sei também que nem todas as crianças podem comer um doce em uma data como esta, na minha infância eu também não tinha, por isso, a gente faz com amor, não é de forma alguma uma obrigação”, relata.
