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terça-feira, 6 de maio, 2025

Vereador estava no grupo de pescadores que alimentou onça no pantanal

01/06/2016 – Atualizado em 01/06/2016

Por: Marcio Ribeiro com informações de Campo Grande News

Grupo de pescadores alimentou uma onça às margens do Rio Aquidauana, na região do Passo
do Lontra, na última sexta­ feira (28) e filmou o animal, uma prática reprovada pela PMA (Polícia
Militar Ambiental) que alerta sobre a possibilidade de o animal mudar os hábitos e atacar.

Os turistas contam que não imaginavam a interferência da atitude no meio ambiente e que
jogaram partes de piranha às margens do rio porque queriam visualizar o animal. No grupo
estava o vereador de Anastácio, Robson Pertile.

“É uma situação que acredito que 90% das pessoas desconhecem, os piloteiros contam que o animal já está acostumado, muita gente vai ao local só para ver essa onça.

Quem não quer ver uma onça de perto?”.Um advogado de 30 anos, que mora em Campo Grande e pediu para não ser identificado, também estava no grupo e alegou que não sabia do impacto que jogar alimentos ao animal
poderia causar. “Inclusive nos informamos antes em um posto da PMA , não recomendaram, mas disseram que se jogasse algo era importante usar uma luva para o animal não sentir cheiro de humano”.

Major da PMA, Edmilson Queiroz, explica que o vídeo está com o destacamento de
Aquidauana e que, embora não haja uma proibição explícita sobre alimentação de animais
silvestres e punição específica, é discutível no campo jurídico o enquadramento de casos
assim como alteração do criadouro natural do animal.

O mais importante, afirma, é conscientizar as pessoas de que causa um sério problema ao
meio ambiente porque altera o comportamento do animal. “Ele começa a relacionar a
população humana com alimentos disponíveis e pode acontecer de a pessoa estar em um
barco, sem se atentar e ser atacada.

Em situação normal isso não costuma acontecer já que os animais só atacam quando há filhotes ou falta de alimentos por desequilíbrio ambiental. Ele cita como exemplo casos repetidos de ataques no pantanal mato­grossense, em Cáceres, que são relacionados à ceva, ou seja, prática de alimentação dos animais, por pescadores da região.

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