Família, amigos e a comunidade fitness se despedem de um ícone de Mato Grosso do Sul
A Câmara Municipal de Três Lagoas está tomada por emoção nesta sexta-feira (18), desde as 7h, para dar adeus ao ícone do fisiculturismo Amado Moura, que faleceu em São Paulo aos 63 anos devido um infarto. O sepultamento será às 15h, no Cemitério Santo Antônio.
Ao redor do caixão, cercado por flores e olhares comovidos, estão Nilza, sua irmã, e Vinícius, seu filho único, ao lado da esposa e das netas. Ao seu lado, dona Elza, sua mãe, com o rosto marcado pela dor. Vinícius, emocionado, confessou: “Não acredito que estou me despedindo do pai com quem estive há menos de 48 horas.”
Nilza,a irmã, relembrou uma conversa simples, mas carregada de afeto: “Ele me disse: ‘irmã, não chore quando eu morrer. Estarei em paz, descansando’”.


Entre abraços e sorrisos tristes, amigos, colegas de profissão e ex-alunos passaram pelo salão para prestar a última homenagem. Joel Rodrigues, parceiro de treino, destacou a força empreendedora de Amado Moura, que abriu a academia Corpus e mais tarde vendeu para seguir impactando a comunidade com sua paixão pelo esporte.
Leonardo Cardoso, árbitro da IFBB-MS, exaltou o legado do homenageado e anunciou tributo especial no fim de semana em São Paulo, durante o 55º Campeonato IFBB.
Amado Moura deixa um currículo impressionante:
- Campeão Mundial IFBB – Turquia
- Campeão no Arnold Classic – Columbus, Ohio (EUA)
- Campeão Sul‑Americano IFBB – Chile
- 2× Campeão Brasileiro IFBB (sendo uma vez Campeão Overall)
Sua trajetória transcendeu os músculos: ele formou campeões, incentivou novos talentos e levou o nome de Três Lagoas e do Mato Grosso do Sul ao cenário internacional.
Agora, embalados por lembranças, lágrimas e gratidão, a cidade se despede de um homem que, com disciplina, carisma e um coração gigante, inspirou gerações. O fim de tarde testemunhará o adeus definitivo no Cemitério Santo Antônio — mas o legado de Amado Moura seguirá vivo em cada gota de suor e cada vitória daqueles que ele ensinou a acreditar no impossível.