Geral – 03/05/2013 – 09:05
Continuar no emprego que oferece um bom salário e plano de carreira ou partir para um cargo diferente, numa empresa menor, mas com possibilidades de desenvolver antigos projetos? Terminar o último ano da faculdade ou trancar a matrícula para viajar pelo mundo? Carteira assinada ou autonomia? Marcar casamento ou namorar mais? Insistir em amizades que não são lá muito recíprocas ou se aventurar em conhecer pessoas diferentes?
Não tem jeito: certas decisões cruciais na vida implicam ganhos e perdas e, por isso, devem ser muito bem pensadas. Mais do que pesar os prós e contras dos fatores práticos da questão, é importante ter em mente de que algumas escolhas nem sempre são definitivas ou irreversíveis como parecem.
Obras de ficção, de modo geral, transmitem a ideia de que é possível tomar resoluções por impulso ou movidas por sinais tidos como mágicos –um acidente trânsito, um sorriso de alguém passando na rua, uma canção que toca na hora certa no rádio… E lá se vão os personagens para os braços de um novo amor, uma mudança de país ou para um emprego maravilhoso que os farão felizes para sempre.
Na vida real, o final feliz exige muito esforço. “A precipitação pode render muita dor de cabeça, e não o resultado feliz de Hollywood. Para trocar uma situação certa por uma duvidosa, primeiro é preciso analisar as motivações internas. O que te faz tender para um caminho ou ou para outro?”, pergunta Suzana Contieri, docente do curso de Psicologia da Universidade Metodista de São Paulo.
Fonte: Uol


