Criminosos encapuzados arrombam residência, mantêm família refém e fogem com R$ 15 mil em dinheiro, joias e celulares, onde ação foi registrada por babá eletrônica.
Uma noite de pânico e tensão tomou conta de uma residência localizada na rua David Alexandria, em pleno Centro de Três Lagoas, na noite deste domingo, 15. Três criminosos armados e encapuzados invadiram a casa de uma família tradicional da cidade, renderam os moradores, incluindo um idoso de 83 anos com sequelas de AVC, e roubaram uma quantia significativa em dinheiro, além de joias e celulares. O crime aconteceu por volta das 19h10 e durou poucos minutos, mas foi suficiente para deixar marcas profundas nas vítimas.
De acordo com o boletim registrado pela Polícia Militar e pela Polícia Civil, os bandidos arrombaram o portão de entrada com violência e entraram na residência. Um dos homens, armado, rendeu um dos moradores e o conduziu até o interior da casa, onde os demais comparsas dominaram os outros presentes. Durante a ação, o trio vasculhou todos os cômodos, principalmente o quarto do idoso, onde encontraram e levaram aproximadamente R$ 15 mil que estavam guardados em uma gaveta.
Os criminosos estavam vestidos com calça, blusa de frio e máscara, e não utilizaram luvas, o que pode ser crucial para a identificação por meio de impressões digitais. A ação foi toda registrada por uma babá eletrônica instalada no quarto, que pode ser usada como prova pela polícia.
Após o roubo, os assaltantes fugiram tranquilamente em um Honda Civic prata que os aguardava nas proximidades. Minutos depois, parentes das vítimas chegaram ao local e relataram que os bandidos disseram que iriam descartar os celulares roubados em locais próximos. Os aparelhos foram encontrados mais tarde por um catador de recicláveis, que entrou em contato com um número salvo na agenda e devolveu os dispositivos às vítimas, próximo a uma conveniência no bairro.
Equipes da Força Tática realizaram diligências pela região, mas até o momento nenhum suspeito foi localizado. A Polícia Científica foi acionada para tentar identificar impressões digitais deixadas no local. As investigações seguem sob responsabilidade da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) de Três Lagoas.