Boletins epidemiológicos mostram controle da pandemia de COVID-19, redução nos casos graves de síndrome respiratória e queda nos registros de Dengue na cidade
A Prefeitura Municipal de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou nesta quarta-feira (15) os boletins atualizados sobre a situação epidemiológica da cidade em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), COVID-19 e doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como Dengue, Chikungunya e Zika.
SRAG
De acordo com o boletim da SRAG, o município registra 407 hospitalizações, das quais 364 pacientes já se recuperaram. Ainda há 16 casos em análise, e 27 óbitos foram confirmados desde o início do ano. O pico de casos ocorreu na semana epidemiológica 21, com 29 registros. Desde a semana 28, observa-se uma tendência de queda contínua.
A faixa etária mais afetada são crianças de 5 a 9 anos (91 casos), seguidas por crianças de 2 a 4 anos (65 casos) e bebês de até 1 ano (64 casos). Também há incidência significativa em idosos de 70 a 79 anos. A maior parte dos casos se concentra, portanto, em grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.
COVID-19
A situação da COVID-19 em Três Lagoas é considerada estável e controlada. Dos 1.144 casos notificados com resultado, 134 foram positivos (11,71%), e 1.010 foram descartados (88,29%). Nenhum novo caso foi registrado nas últimas semanas e não há pessoas com vírus ativo no momento.
Além disso, a cidade não registrou nenhum óbito por COVID-19 em 2025, o que reforça a eficácia das medidas de prevenção e vacinação aplicadas ao longo dos últimos anos.
DENGUE
O boletim de arboviroses aponta 435 casos confirmados de Dengue em 2025, de um total de 1.637 notificações. A maior concentração ocorreu entre as semanas 5 e 14, com pico na semana 11 (100 notificações). Desde a semana 22, o número de casos apresenta queda acentuada.
Nos últimos 30 dias, foram registradas 45 notificações, número considerado baixo em relação ao período mais crítico. O município contabiliza 1 óbito por Dengue em 2025.
Outras doenças transmitidas pelo Aedes também foram monitoradas: houve 79 casos confirmados de Chikungunya e nenhuma confirmação de Zika vírus até o momento.
SAÚDE EM ALERTA
Apesar da melhora no cenário epidemiológico, a Secretaria de Saúde reforça a importância da manutenção das ações preventivas, especialmente no combate ao mosquito transmissor da Dengue, e da vigilância em relação aos sintomas respiratórios, principalmente entre crianças e idosos.
A Prefeitura continuará divulgando boletins atualizados e orienta a população a procurar a unidade de saúde mais próxima ao surgimento de sintomas suspeitos.