Em alusão ao Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, celebrado em 17 de maio, a Prefeitura de Três Lagoas, em parceria com o Conselho Municipal da Diversidade Sexual LGBT+, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), e com a Associação Três-lagoense de Gays, Lésbicas e Travestis (ATGLT), realizará ações durante o mês de maio. As atividades têm como objetivo destacar a importância da data como um marco na luta pelos direitos da população LGBTQIAPN+ e no enfrentamento ao preconceito e à discriminação.
Durante o mês, serão promovidas as seguintes ações:
• Entrevistas nos meios de comunicação: esclarecimento sobre o significado do dia 17 de maio, data emblemática para a luta da comunidade LGBT+.
• Blitz educativa: abordagem a profissionais do sexo LGBT+ sobre direitos e deveres, com divulgação da Lei nº 3.157/2005, entre outras informações.
• Visitas a unidades prisionais: ações nas unidades prisionais de Três Lagoas — Penitenciária Masculina e Estabelecimento Penal Feminino — com foco na população LGBT+ em custódia.
• Oficinas e palestras: com o tema “Diversidade Sexual, Preconceito e Discriminação”.
• Live sobre cidadania LGBT+: debate online com foco nos direitos e na promoção da cidadania da população LGBT+.
A escolha do dia 17 de maio remete à retirada da homossexualidade da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990. Esse gesto representou um avanço significativo na desconstrução de estigmas e no reconhecimento da dignidade das pessoas LGBTQIAPN+.
Conforme os envolvidos, apesar dos progressos, a realidade ainda impõe diversos desafios. A violência, a exclusão e a violação de direitos seguem presentes no cotidiano de muitas pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil. Nesse contexto, a rede de apoio à comunidade LGBT+ exerce um papel fundamental, acolhendo e apoiando aqueles que enfrentam situações de vulnerabilidade, por meio de atendimento especializado, orientações e encaminhamentos.
“O combate à LGBTfobia é um dever coletivo. Denunciar práticas discriminatórias, garantir proteção às vítimas e promover o respeito à diversidade são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais justa, segura e inclusiva”, explicou a organização da ações.