Mesmo com 141 estruturas cadastradas, cidade não aparece entre os oito pontos críticos identificados em Mato Grosso do Sul
Apesar de concentrar um dos maiores números de barragens em Mato Grosso do Sul, Três Lagoas ficou de fora da lista das estruturas classificadas como de alto risco e com potencial de grande dano em caso de rompimento. A informação consta no mais recente relatório da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que mapeou as barragens do país entre 2024 e 2025.
O levantamento identificou oito barragens críticas no estado, todas localizadas em cidades como Campo Grande, Sidrolândia, Dourados e Corumbá — além de uma estrutura da Vetria Mineração, cujo município não foi especificado.
Três Lagoas, no entanto, mesmo com 141 barragens cadastradas no sistema da ANA, não aparece entre os pontos de atenção máxima. Segundo o relatório, o município está entre os que possuem maior número de estruturas, ao lado de Ribas do Rio Pardo e Água Clara. Mas nenhuma delas atingiu os critérios para entrar na classificação de alto risco.
As barragens avaliadas como críticas no estudo da ANA levam em consideração tanto o nível de risco da estrutura (condições de manutenção, projeto, operação etc.) quanto o dano potencial associado, que inclui impacto ambiental, social e econômico em caso de falha.
A ausência de Três Lagoas na lista não elimina a necessidade de monitoramento contínuo, mas é um indicativo de que as estruturas locais estão, neste momento, fora do grupo com maior grau de vulnerabilidade.
Com informações do Campo Grande News