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segunda-feira, 7 de julho, 2025

Trabalhadores da construção civil de Três Lagoas pedem oportunidade de trabalho nas empresas

15/09/2015 – Atualizado em 15/09/2015

Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula

O Programa Linha Direta com a Notícia apresentado pelo empresário Romeu de Campos Júnior, recebeu na manhã desta terça-feira (15) a visita de profissionais da construção civil que denunciam a discriminação na contratação de três-lagoenses por parte das empresas que realizam obras de ampliação na cidade.

Este tipo de trabalho é contratado por empresas terceirizadas que estão concentrando as admissões no Centro Integrado de Atendimento ao Trabalhador (CIAT) onde diariamente filas se extendem por toda a Rua Munir Thomé e chegam até o cruzamento com a Rua João Silva.

Leandro Matias Sobral, nos conta que esta desempregado a 4 meses e que diariamente vai até o CIAT onde encontra varios trabalhadores na mesma situação e que saem de casa na madrugada para guardar lugar na fila na esperança de conquistar uma vaga e quando as portas do centro se abrem as 7h vem o anuncio de que existem apenas 20 vagas e que os candidatos devem voltar no dia seguinte para tentar a sorte novamente.

Os trabalhadores precisam estar na fila do CIAT todos os dias esperando por uma oportunidade que não sabem se vai existir ou não, leandro diz que a organização se esquece que todos que estão na fila tem família e que enquanto não estão ficados nas empresas precisam arrumar formas de conquistar o pão de cada dia e não podem se dar ao luxo de ficar diariamente parados.

Há ainda denuncias mais graves onde o trabahador entregam a documentação para os funcionários do CIAT,passam por entrevista e por integração na empresa e uma semana depois recebe a ligação para buscar a carteira de trabalho sem registro e aguardar uma nova oportunidade, seido do centro de atendimento com uma carta de recomendação que não é aproveitada para conseguir um emprego.

Os operarios nos contam que existe o preconceito por parte das empresas que em snso comum acrditam que todo três-lagoense não gosta de trabalhar e não é qualificado, Antônio Ricardo dos Reis, rebate esta afirmação alegando que realmente existe muitos casos de bagunça nos alojamentos e que as empresas acabam generalizando, mas que a carteira de trabalho fala por si só, pois empresa nenhuma vai manter baderneiros trabalhando em suas obras por três anos.

Antônio ainda nos conta que as empresas dizem que não tem mão de obra qualificada na cidade e por isso vão buscar fora, mas que só ele tem anos de experiencia em empresas como Fíbria, termoelétrica e UFN3 e hoje esta desempregado e correndo atrás de uma colocação.

Uma comitiva foi organizada e ficou na porta da Cargil por cerca de 15 dias aguardando uma oportunidade e quando aconteceu a parada da empresa onde eles poderiam atuar chegaram onibus lotados de trabalhadores de outra cidade e eles foram excluidos.

José Pereira, nos conta que esta na cidade há quatro anos e que este problema é cronico e que para os moradores de Três Lagoas so restam as migalhas.

Buscando uma forma de solucionar este problema, josé foi até a camâra dos vereadores tentar onversar com as autoridades e no local so encontrou cinco representantes do povo e eles assim como a prefeita Márcia Moura alegam que não podem fazer nada pois as empresas contratam quem elas julgam ser mais capacitados.

José ainda nos contou que teve a oportunidade de encontrar com a diretora de uma grande empresa instalada na cidade e ela afirmou que a indústria não vai contratar ninguem da cidade e não deu nenhum motivo para isso.

Francisco Rocha Filho completou dizendo que se você é de Três Lagoas não trabalha e que a fama do povo loval é que não gosta de pegar no batente, mas se não tem oportunidade como eles vão provar o contrario.

Os trabalhadores dizem que não tem nada contra as pessoas de outras cidades,porque sabem que tambem estão precisando de empregos, mas que o povo de Três Lagoas merece ter pelo menos a oportunidade de concorrer lealmente com estes candidatos.

Romeu de Campos Júnior disse que no programa desta quarta-feira ira receber a coordenadora do CIAT Fátima Monteiro e que o seu principal questionamento é se ela tem conhecimento sobre este caso.

A Rádio Caçula irá enviar um oficio aos depudatos Eduardo Rocha e Ângelo guerreiro pedindo auxilio neste caso e a Senadora Simone Tebet questionando sobre esta situação.

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