Geral – 11/04/2012 – 06:04
Atacante foi assediado por torcedores, fotógrafos e deputados na sessão solene
O atacante Neymar foi a principal atração na cerimônia de homenagem ao centenário do Santos, realizada pela Câmara dos Deputados, em Brasília, e causou tumulto na Casa. O jogador teve dificuldade para se livrar da “marcação” dos fãs presentes na sessão solene, marcada por gafes, atraso e desorganização.
A cerimônia, agendada para as 10h, teve início pouco depois das 11h. O presidente da Câmara, Marco Maia, teve dificuldade para conter o ânimo dos torcedores e fãs que lotaram o plenário e até a própria emoção para comandar a festa.
Com a Câmara lotada, Neymar teve dificuldades para atender ao pedido de Maia para ir até a mesa. Dezenas de torcedores, fotógrafos e deputados impediam a passagem do craque. Seguranças evitavam o contato e tentavam, com muito esforço, passar pela multidão formada em torno do santista.
A cerimônia foi marcada também pelas gafes da Câmara e de seu presidente. O hino tocado no início da festa não foi o oficial. Este foi entoado pela torcida à capela. Em seu discurso, Marco Maia, “cornetou” Messi, exaltou (e exagerou) a carreira de Neymar. Por diversas vezes, Maia disse que o santista era o melhor jogador de todos os tempos, esquecendo, obviamente, de Pelé, que não estava presente na homenagem ao Santos.
— Me perguntaram quem eu considerava o melhor jogador do mundo, esperavam que eu falasse que era aquele argentino que joga no Barcelona [Messi]. Falei que não. Melhor de todos os tempos nesse momento é Neymar. (sic)
Mesmo após chegar à frente do povo na Câmara, Neymar não teve tranquilidade. O jogador teve que atender a dezenas de pedidos de autógrafos, que se amontoavam sobre a mesa.
Os deputados convidados a discursar também foram eufóricos em comentar o centenário santista, e não faltaram frases com “o melhor time do mundo” e “agora quem dá a bola é o Santos”.
A cerimônia demorou cerca de 1h20min. Somente o presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira, falou em nome do clube. Neymar, que ficou na bancada ao lado do presidente da Câmara, não teve voz, assim como os demais convidados.
Fonte: R7 / Ed Ferreira/AE


