16/09/2013 – Atualizado em 16/09/2013
Por: Marco Campos
O portal de notícias da Rádio Caçula de Três Lagoas conversou na tarde de segunda-feira (16) com a responsável do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), Délia Drancisca Vila Maior para saber quais os procedimentos tomados quanto ao problema do mau cheiro que afetou os três-lagoenses nesta segunda.
SEM IDENTIFICAÇÃO
Délia informou que até o momento não conseguiu identificar a origem do odor e que as indústrias que trabalham com produtos químicos no Município e região já protocolaram o pedido feito junto ao órgão nesta manhã.
“Já coletamos as informações junto a estas empresas e não constamos nenhuma irregularidade. Diante o problema, dois técnicos de Campo Grande virão a Três Lagoas nesta terça-feira para que juntos possamos com o auxílio do monitoramento das estações de qualidade do ar instaladas na Cidade identificar onde ocorreu o problema”, informou Délia.
A data prevista para conclusão do relatório para identificar qual o tipo de vazamento e quem foi o causador do incidente não tem data para ser concluído.
COLETAS E OUTRO CASO OCORRIDO EM 2009
Além de analisarem juntas as coletas das informações disponibilizadas pela empresas, o IMASUL também fará uma reunião técnica para averiguar a modelagem matemática, direção do vento e outros fatores para esclarecer o odor.
Délia também informou que ainda não tem uma definição de quem provocou este incômodo à população e que tal cheiro não é idêntico ao apresentado em 2009 pela Fibria.
“Na época, aquele cheiro era proveniente da celulose. O de hoje é diferente. Naquele ano nós aplicamos uma multa de aproximadamente R$ 270 mil na Fibria e desde então todos os problemas relacionados ao meio ambiente foram sanados e a cada dia que passa, a empresa aprimora seus conhecimentos e investe neste quesito”, destacou a entrevistada.
POPULAÇÃO
Délia Drancisca também explanou que várias pessoas chegaram a telefonar no IMASUL para perguntar sobre o forte odor e que em alguns casos alunos de escolas foram dispensados de suas atividades e outras foram orientadas por seu órgão a ficarem em espaços abertos com ampla ventilação.
“Tivemos casos de pessoas que tiveram náuseas, dores de cabeça, tonturas e outros efeitos colaterais. Vamos identificar o mais rápido possível e tomar as medidas necessárias para notificar esta empresa. A multa varia entre R$ 5 mil e pode chegar até R$ 50 milhões” finalizou a responsável pelo IMASUL.
