Saúde – 01/05/2013 – 13:05
O suor tem a sua beleza poética. Isso na literatura. Porque, na realidade, geralmente ele incomoda bastante. Pessoas que suam demais nas axilas acabam enfrentando constrangimentos no dia a dia. Um gesto simples como levantar os braços vira um problema. A roupa também: usar uma camisa só durante o dia inteiro pode não ser suficiente. O que fazer? Um poema sobre o sofrimento sem fim? Não precisa. Uma saída é aplicar desodorante antiperspirante algumas vezes ao dia. Também ajuda usar somente roupas de fibras naturais. E, se isso não for suficiente, existem outras soluções.
Investigue as causas do suor
Em pessoas que suam demais precisam ser investigadas doenças ou condições que aumentam o suor. E tratadas, se for o caso. É importante pesquisar alterações hormonais como doenças na tireoide. Excesso de peso também pode aumentar o suor, assim como certas doenças neurológicas ou o uso de alguns medicamentos.
O Botox como antiperspirante
Se o excesso de suor nas axilas é uma característica pessoal, o tratamento com Botox funciona bem. A aplicação é simples e rápida, feita em consultório médico. A toxina botulínica é injetada sob a pele, por toda a axila. A dor é tolerável e amenizada por cremes anestésicos. A aplicação bloqueia a atividade das glândulas de suor por seis meses, em média. Se der certo, você pode repetir o tratamento. É um tratamento caro, mas o resultado é bom.
Quais outros tratamentos?
O antiperspirante à base de cloreto de alumínio é outra opção. Como funciona? Ele entope os dutos das glândulas de suor, impedindo que o suor chegue à pele. Esse antiperspirante deve ser usado uma ou duas vezes ao dia e funciona bem nos casos leves, mas não tem um resultado tão positivo nos casos de suor intenso. Há também medicamentos por via oral, que, por conta dos efeitos colaterais, são pouco indicados. Também existe uma alternativa cirúrgica, que deve ser avaliada com muito cuidado por causa de problemas como a compensação do suor, que pode acabar se intensificando em outras áreas do corpo.
Fonte: Veja