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quinta-feira, 11 de setembro, 2025

STF arquiva pedido e oficial acusado de matar juíza fica na Capital

Geral – 05/03/2012 – 10:03

 A defesa queria transferência para unidade prisional Bangu I, no Rio de Janeiro

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, arquivou o pedido feito pela defesa do tenente-coronel da PM (Polícia Militar) do Rio de Janeiro, Claudio Luiz Silva de Oliveira, acusado de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli.

A defesa pretendia que o oficial fosse transferido do presídio federal de Campo Grande para a unidade prisional Bangu I, no Rio de Janeiro. Ele está em Mato Grosso do Sul desde 16 de dezembro do ano passado.

A alegação é que o tenente-coronel está submetido a regime carcerário “inteiramente incompatível” com a sua condição de oficial superior da PM (Polícia Militar) do Rio de Janeiro, por ter direito à prisão especial.

Na Capital, ele ficou em RDD (Regime Disciplinar Diferenciado). A defesa ainda alega o alto custo para que a família venha visitá-lo. No pedido de habeas corpus, ele nega envolvimento no crime.

Porém, o ministro Luiz Fux afirmou ser inadmissível a superposição de habeas corpus contra decisões denegatórias de liminar, antes do julgamento definitivo do mérito.

De acordo com o ministro, os advogados ajuizaram pedido de reconsideração da decisão proferida pelo ministro Ari Pargendler, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que indeferiu o pedido de liminar em habeas corpus ainda pendente de apreciação do mérito naquela Corte. Segundo o ministro Fux, houve uma “sucessividade de impetrações”.

O tenente-coronel foi transferido para Campo Grande por um prazo inicial de seis meses a pedido do Ministério Público. A medida foi para evitar a manipulação das provas e garantir a integridade física de todas as testemunhas e dos denunciados.

Também foi transferido para o presídio federal o tenente Daniel Santos Benitez Lopes, acusado de participação no crime. Eles respondem por homicídio triplamente qualificado. Patrícia Acioli foi morta em agosto de 2011, com 21 tiros.

Fonte: Campo Grande News

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