Durante entrevista, a atual presidente do Sinted Maria Laura Castro do Santos fala sobre a manifestação dos professores contra a contratação temporária da Prefeitura.
20/02/2020 14h41
Por: Patrícia Matsui
TRÊS LAGOAS (MS) – No programa Linha Direta com a Notícia, desta quinta (20), que é apresentado pelo jornalista Romeu de Campos Jr., a atual presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Três Lagoas (Sinted) , Maria Laura Castro dos Santos, se manifestou sobre a ação dos professores após processo seletivo ocorrido, no dia 19 de Janeiro de 2020.
De acordo com a presidente do Sinted, a instituição sempre defendeu o processo seletivo de professores temporários, por ser uma forma mais justa, afim de evitar indicações que no passado eram indicadas, não por sua competência.
Maria Laura, explica que desde 2019 que quem faz a elaboração e a administração deste processo seletivo é uma e a Fundação de Apoio a Cultura e Ensino (FAPEC).
Já houveram antes reivindicações pela forma tardia que o processo foi liberado, sendo este um tipo de erro que não deveria ter ocorrido no processo.
De acordo com Maria Laura, o maior problema deste ano sendo então, a eliminação de diversos candidatos por diversas situações porém, corre hoje que: tais professores foram eliminados apenas por não ter apresentado a autenticidade do histórico escolar. Mas, na realidade houveram casos de professores que não apresentaram o histórico escolar, professores que não tiveram seus documentos autenticados pela banca que fez essa autenticação pela administração municipal e vários professores também foram eliminados pela própria FAPEC, por não ter feito uma análise rigorosa, pois houveram vários documentos que foram extraviados pela empresa.
Diversos professores fizeram manifestações frente a Câmara, afim de solucionar os fatos ocorridos. O Sinted declara não ter participado de tal manifestação pois, antes mesmo de ocorrer já haviam entrado em contato com o grupo de professores para que tudo fosse feito por uma assembleia e de forma legal, mas teve sua proposta recusada. Fazendo então, acreditar que os professores não queriam ser representados pelo Sinted.
“Vale frisar que todo o ocorrido já foi judicialmente potencializado e está correndo nos tramites legais na justiça. Já a ação dos professores frente a Câmara com manifestações remete-se afim de tentar acelerar este processo”., explicou Maria Laura.
Para a professora, a categoria busca por justiça, se baseando de que foi negado pela banca um “check list” para conferência formal de toda a documentação mas, ao invés disso a banca apenas deu um recibo com a quantidade de documentos contidos na pasta.
A injustiça aconteceu, segundo o Sinted, na fiscalização dos documentos pois, conforme relatado, vários servidores não tiveram seus documentos autenticados, nos quais não foram fiscalizados corretamente, pelo Sinted, pela Banca e pelo setor administrativo, ocasionando assim diversos transtornos tanto para os professores, quanto para a justiça.
O Sinted agora busca não ‘o culpado ou os culpados’ pelo erro, mas sim a solução do problema, os únicos que podem recorrer são os que foram eliminados.
Em esclarecimento, o Sinted alega que houve sim, falhas administrativas de várias partes, afim de transparecer todos os fatos ocorridos antes e durante o processo seletivo, ressaltando que não deve ser feita a generalização do problema em si, pois várias pessoas estão culpando tanto o Sinted, quanto os professores pelo atraso do ano letivo.
E pra finalizar Maria Laura diz:
Tudo que está sendo exposto parte do oportunismo daqueles que querem se aproveitar da situação, muitas dessas pessoas do movimento não são filiadas ao sindicato. Pois 40 pessoas não representam mais de 1600 filiados, trabalhadores que se dedicam a sociedade.
Houveram diversos erros, de várias as partes, o Sinted hoje pede desculpa aos pais pelo atraso do ano letivo, pois a preocupação geral são as crianças.
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