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sexta-feira, 23 de maio, 2025

Sem prisão de enfermeiro, medo toma conta e família pensa até em se mudar

“Minha filha está muito fragilizada. Se assusta até com sons de palmas no portão”, diz mãe de mulher que denunciou estupro no HR

25/02/2021 09h07
Por: Gabrielle Borges

Campo Grande (MS) – Sem prisão do enfermeiro acusado de estuprar mulher de 36 anos dentro do Hospital Regional de Campo Grande, angustia judia e faz medo tomar conta da família que agora pensa até em mudar de endereço para recuperar sanidade da vítima.

Aos 56 anos, ela é acadêmica de Direito e relata que até abandonou o trabalho que prestava como assessora jurídica para cuidar da filha. “Estou juntando os cacos que ele [acusado] deixou na minha casa”.

O estupro de vulnerário foi registrado no começo deste mês, após a vítima que é vendedora, dar entrada no hospital, onde ficou internada com covid-19. No local, ela ficou no último quarto do sétimo andar do prédio, onde a violência teria acontecido.

Na semana passada, o suspeito prestou esclarecimentos na Deam Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde o caso está sendo investigado, e foi reconhecido pela vítima. No entanto, o acusado não foi preso.

Segundo ela, a filha também está afastada do trabalho e realizando acompanhamento psicológico para retomar a rotina. “Entrou com covid e saiu com trauma para vida”.

Além da liberdade do acusado, outra indignação é com a falta de atitude do Hospital Regional.

Lágrima no olho revela tristeza e medo da vítima após estupro. (Foto: Henrique Kawaminami)

Medo toma conta da vítima que agora se esconde dentro de casa. (Foto: Henrique Kawaminami)

Sede do Hospital Regional em Campo Grande. (Foto: Divulgação) - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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