23/10/2013 – Atualizado em 23/10/2013
Brilhante termina a sessão emocionada, e alguns vereadores sugerem aprofundamento das investigações
Após esclarecimentos da Secretária de Saúde; dois vereadores vão encaminhar petições a mesa diretora para aprofundar as investigações do caso
Por: Rayani Santa Cruz
A Sessão foi conduzida pelo presidente da casa Jorginho do Gás tendo o vereador Marcus Bazé como secretário. No inicio da sessão a secretária municipal de Saúde, Eliane Brilhante fez uso da palavra e explicou aos vereadores e demais participantes sobre os contratos referentes ao departamento de saúde, valores dos mesmos e trabalhos realizados.
Segundo Brilhante na data de 07/02 foi realizada uma reunião com a coordenadora do setor de regulação de vagas do SUS-Auxiliadora, onde ficou estipulado a quantidade de oito exames por semana sendo ao todo 32 exames ao mês. Porém devido a um problema técnico no sistema do programa Sismama, os laudos estavam em um formato diferente do usual e não poderiam ser usados pelos médicos e sendo assim deveria ser contratado um técnico de informática para a solução do problema.
A secretária de saúde explicou que o Mamógrafo da Clínica da Mulher tinha que passar por uma avaliação de uma especialista, existe um laudo dizendo que o equipamento não está de acordo com as normas do fabricante, ou seja, os pacientes estavam sendo prejudicados pela ineficiência do resultado dos exames. Por isso a escolha da Clínica Fetus para executar o serviço.
Questionada pelo vereador Jorge Martinho se os contratos firmados pela secretaria de saúde foram aprovados pelo Conselho Municipal de Saúde, Eliane Brilhante justifica “Como era pregão eu e minha equipe achamos que não precisava passar pelo conselho. Isso não vai ocorrer mais”.
Jorge Martinho indagou sobre os valores dos contratos e procedimentos, a secretária respondeu que a tabela do SUS o valor de mão de obra era de R$ 45.00 reais e foi contratado o trabalho da clinica Fetus por R$ 104.00 reais com toda a mão de obra.
Os serviços foram oferecidos pelo Hospital Auxiliadora, porém o segundo Brilhante o Auxiliadora não possuía o sistema Sismama adequado naquele momento. Assim as digitalizações do último quadrimestre do Sismama foram realizadas na Clínica da Mulher.
Praticamente no fim da sessão o vereador Jorge Martinho propôs a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito sobre o assunto (CPI).
Já em contrapartida o vereador Tonhão sugerio que seja convocada a Secretária de Saúde e o diretor do Hospital Auxiliadora para esclarecer toda situação em pauta, já que a secretária e o hospital fazem uma gestão compartilhada.
O presidente da câmara pediu aos vereadores para que enviem as petições para a mesa diretora da sessão, assim as sugestões de novas investigações serão analisadas e a mesa decidirá pela melhor opção para o caso.
A sessão finalizou com o tempo extrapolado, alguns vereadores satisfeitos com as explicações da secretária e outros ainda confusos querendo mais informações.



