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sábado, 4 de maio, 2024

Rosas de Ouro, Dragões e Vai-Vai são destaques da 1ª noite de São Paulo

01/03/2014 – Atualizado em 01/03/2014

Por: Uol

O primeiro dia de desfiles em São Paulo teve a chuva como protagonista. A água que caiu desde a apresentação de Leandro de Itaquera, a primeira a entrar na avenida, prejudicou as sete escolas que passaram pelo Sambódromo do Anhembi e esfriou os ânimos do público. Apesar do contratempo, Rosas de Ouro, Dragões da Real e Vai-Vai saíram da avenida como os destaques.

A Rosas de Ouro fez um desfile impecável com o enredo “Inesquecível”. Fantasias e alegorias luxuosas, muitas feitas em pelúcia, são mesmo a marca da agremiação e do carnavalesco Jorge Freitas.

A Dragões da Real, que apostou num enredo sobre os anos 80, mostrou que apesar do pouco tempo no Grupo Especial está sempre dispostas para brigar pelos primeiros lugares. O desfiles cheio de referências pop, como ídolos do rock, briquedos e personagens de desenhos animado, encantou o público.

A Vai-Vai, sem o luxo das anteriores e sem um enredo tão emotivo quanto o delas, incendiou ao entrar na avenida falando sobre Paulínia (SP). A força e a tradição da escola da Bela Vista se mostraram fundamentais para conquistar o público, que cantou o samba-enredo. A escola do Bixiga, de torcida fervorosa, foi a única que animou as arquibancadas.

A Acadêmicos do Tucuruvi, que encantou com uma Comissão de Frente simples e original e fez um bom desfile. Para falar de imaginação infantil, a escola colocou 150 crianças na avenida. Visto de cima, o desfile parecia uma grande caixa de lápis de cor.

O desfile da X-9 Paulistana deve ajudar a esquentar a briga pelas primeiras colocações. “Louca para ganhar o Carnaval”, como diz o refrão do samba, a escola apostou no enredo “Insano” para falar da loucura, dos mistérios da mente humana e de gênios apontados como loucos. O carro abre-alas entrou na avenida com integrantes pendurados pelos pés, como se estivesse voando.

A Leandro de Itaquera foi bem prejudicada chuva –a pior desde 1991, segundo a Liga das Escolas de Samba de São Paulo– e com direito a granizo. No piso molhado, as passistas tiveram que se equilibrar em cima de saltos e sambaram em poças d’água

A Tom Maior enfrentou contratempos antes mesmo de entrar no sambódromo. O carro abre-alas teve problemas no sistema de direção e só conseguiu passar da linha inicial aos 13 minutos decorridos e com a ajuda de empilhadeiras. A segunda alegoria também teve problemas, mas mesmo assim a escola concluiu o desfile dentro do tempo regulamentar.

Bastidores

Na concentração, a rainha de bateria da Leandro de Itaquera, Andressa Urach, tirou o roupão para se trocar, ficou só de calcinha diante de todos e causou uma saraivada de gritos e aplausos de garis que acompanhavam a cena e sacaram os celulares para tirar uma foto de lembrança da musa.

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O fenômeno Ronaldo e sua noiva, a DJ Paula Moraes, foram os mais assediados do camarote. Mas o ex-jogador se irritou quando os jornalistas insistiram em fazer perguntas, após ele ter dito que só falaria quando a situação acalmasse. “Você não fala português?”, perguntou a um repórter.

A rainha de bateria da Rosas de Ouro, Ellen Roche, disse que teve problemas com sua fantasia meia-hora antes do desfile e quase não saiu na avenida. “Deixei até as minhas asas de fora, porque era para sair como uma Barbie Butterfly, mas saí como uma Barbie normal”, disse.

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