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Três Lagoas
sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Riedel assina contrato de gestão com a Casa Civil

Empenhado no planejamento e cumprimento de metas, o governador Eduardo Riedel (PSDB) assinou contrato de gestão com a Casa Civil, tendo como principais objetivos a discussão das emendas estaduais e federais, assim como a articulação política com prefeitos, Assembleia Legislativa e Governo Federal. O foco é garantir um bom ambiente para que as entregas e resultados cheguem à população.

O documento assinado nesta terça-feira (09) estabelece as metas que a pasta precisa cumprir em 2023. “A Casa Civil tem uma grande responsabilidade de atuar junto aos agentes políticos, traduzindo o que estamos fazendo e tendo um diálogo aberto. O Governo só consegue avançar com bom ambiente político, para nos ajudarmos a fazer as entregas à sociedade”, afirmou o governador.

Riedel destacou que sua gestão é “municipalista”, por isto tem uma relação direta de diálogo com os prefeitos e vereadores, assim como a classe política. Neste cenário a Casa Civil do Governo do Estado exerce seu papel. “Esta assinatura é um momento importante e simbólico, pois podemos ajustar e alinhar os trabalhos”.

O chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha, disse que toda equipe vai se empenhar para cumprir as metas estabelecidas. “Nós vamos cuidar especificamente das emendas estaduais e federais. Casa Civil é um facilitador do Governo com os outros órgãos, principalmente com a Assembleia Legislativa, com as prefeituras e vereadores, para que assim o Estado ande cada vez melhor”.

O vice-governador Barbosinha destacou a importância do contrato de gestão para “nortear” as ações de cada secretaria e ainda fazer uma avaliação constante dos trabalhos. “Trata-se de um modelo bem-sucedido, mas que para dar certo precisa de um trabalho coletivo, em equipe. Quem ganha é a população”.

O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Caravina, ponderou que a função da sua pasta é dar todo suporte e auxílio para que as demais secretarias tenham um bom desempenho no ano. “Nós cuidamos da parte operacional do contrato de gestão e estamos aqui para auxiliar e ajudar no que for possível. Vamos seguir com um governo transversal, que funciona em sintonia e harmonia, pois ninguém trabalha sozinho”, completou.

Todas as secretarias e instituições vinculadas vão assinar o contrato de gestão com o governador. O objetivo é estabelecer as metas, compromissos e inovações de cada pasta para 2023. Os resultados têm como foco melhorar as entregas aos cidadãos, proporcionado melhor qualidade de vida e fomentando um ambiente de desenvolvimento.

Além do governador, participaram da solenidade o vice-governador Barbosinha, secretários Eduardo Rocha (Casa Civil), Pedro Caravina (Segov), Sérgio de Paula (Escritório em Brasília), além das demais autoridades.

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.