30/06/2015 – Atualizado em 30/06/2015
Sindicato Laboral de Três Lagoas se reúne com os seus associados para discutir o andamento das negociações sobre o dissídio coletivo com o Sindicato Patronal de Campo Grande/MS.
Por: Catia Mendes e Neto Jr.
No último dia (26/06) a Rádio Caçula foi solicitada a comparecer no prédio do Sindicato Laboral de Três Lagoas, localizado na Rua João Carrato, por seus associados que reclamavam que não tinham recebido resposta dos dirigentes do Sindicato sobre o dissídio da categoria que normalmente é negociado em maio.
O Sindicato Laboral de Três Lagoas que é composto pelos trabalhadores de hotéis, apart-hotéis, flats, hospedarias, cantinas, pizzarias, bares, lanchonetes, sorveterias, buffets, fast-foods e assemelhados autônomos (garçons, cozinheiros) e do turismo e hospitabilidade é representado pela dirigente Janeth Okiuto Klein, o advogado Dr. Cleiton Alves Francisco e o relações sociais Nilson Cavalcante.
Em reunião na tarde de terça-feira (30/06) o Sindicato Laboral esclareceu algumas dúvidas de seus associados que queriam dos dirigentes uma resposta sobre o reajuste salarial que deveria ter sido feito em maio.
Por sua vez o Sindicato Laboral esclareceu aos associados que enviaram em maio ao Sindicato Patronal de Campo Grande a proposta de dissídio coletivo, solicitando um reajuste de 20% no salários dos trabalhadores, mas até a presente data não havia recebido nenhuma resposta.
Nas palavras de Nilson Cavalcante, “mandamos ao Sindicato Patronal para Campo Grande, três (3) vezes a proposta do acordo coletivo, mas temos que esperar o lapso temporal de (60) dias, isso é lei. Decorreu o prazo de (60) dias é ajuizado o dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Mato Grosso do Sul, enquanto não tem esse lapso temporal de (60) dias não podemos fazer nada”.
E Nilson Cavalcante relatou que a dirigente Janeth Okiuto Klein esteve semana passada em Campo Grande e viabilizou junto a CUT uma possível movimentação sindical:
“Semana que vem se não recebermos nenhuma resposta nós vamos ter que fazer algum manifesto na porta das empresas, não de represaria a ninguém, não entendam mal isso ai, a gente vai ter que fazer um procedimento porque a gente coloca no papel nossas solicitações e o Patronal não veio negociar, o que nos resta para o Sindicato é característica primordial, ir para frente das empresas”, disse Nilson Cavalcante.
Os associados que estiveram presentes na reunião se mostraram satisfeitos com os esclarecimentos sobre o andamento da solicitação de reajuste e lhes foi entregue cópias da proposta do dissídio e dos e-mails enviados pelos dirigentes do Sindicato Laboral ao Sindicato Patronal de Campo Grande, ficando evidente que os representantes dos associados estão trabalhando por eles e por melhores condições de trabalho.
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