14/02/2014 – Atualizado em 14/02/2014
Por: Correio do Estado
A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Célia Maria Oliveira, e mais seis pessoas ligadas à instituição são acusados de improbidade administrativa em uma ação ajuizada esta semana pelo Ministério Público Federal (MPF). O MPF quer a devolução de R$ 480 mil desviados da universidade num esquema que envolveu a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e à Cultura (Fapec) e o Laboratório de Qualidade Ambiental.
Entre 2009 e 2011 a Fapec foi intermediadora de serviços particulares de análise ambiental. Recursos humanos e materiais da UFMS foram utilizados pelo Laboratório de Qualidade Ambiental, que firmou contratos verbais com várias entidades externas públicas e privadas.
“Inexistindo contrato formal, não existe prestação de contas. Sem prestação de contas, não há controle sobre despesas e receitas. O LAQUA servia (e ainda serve) para alimentar o caixa da FAPEC, que, neste cenário, pode usar os valores arrecadados como quiser”, afirmou em nota o Ministério Público Federal.
Além da reitora, Célia Maria Oliveira, o MPF também quer a condenação de Jorge Gonda, José Luiz Gonçalves e Maria Lúcia Ribeiro (ex-gestores do Laboratório); e de Denivaldo Teixeira dos Santos, Luiz Carlos de Mesquita e Reinaldo Rodrigues Fagundes, que já foram secretários executivos da Fapec. O valor arrecadado com a prática irregular é de R$ 480,4 mil, quantia que os procuradores querem ver ressarcidas pelos réus na ação.
