12/12/2013 – Atualizado em 12/12/2013
Por meio do projeto Musicando Talentos, os jovens realizaram apresentações e intercâmbio cultural
Por: Assessoria
Com o objetivo de fomentar a cultura por meio de aulas de violão, o projeto Musicando Talentos, realizado pela Casa da Cultura em parceria com a Fibria, no Bairro Jupiá, encerra suas atividades com a participação de mais de 70 jovens.
Durante dois anos a Fibria apoiou um projeto de iniciação à arte no Bairro Jupiá, mas os jovens ansiavam por alguma iniciativa na área da música. “Diante da solicitação deles, a Casa da Cultura e a Associação de Morados do Jupiá, inscreveu o projeto e a Fibria atendeu este pedido da comunidade”, explica a coordenadora do projeto, Nilva Barrozo.
Atividades
As aulas aconteceram uma vez por semana nos períodos matutino e vespertino com duração de duas horas. “Os alunos receberam aulas sobre introdução ao estudo de acordes, leituras, cifragens, afinação, notas tônicas e manuseio correto do violão. Para o aprendizado, faz parte do projeto 50 violões de estudo e 10 violões elétricos para apresentação”, explica Nilva. Ela complementa que às sextas-feiras eram realizadas aulas de reforço para o aprimoramento das atividades.
Dentro do calendário de ações do projeto, os alunos não realizaram apenas atividades em sala de aula, mas também puderam participar de um intercâmbio cultural ao visitar o Museu da Imagem e do Som (MIS), em Campo Grande, onde conheceram um pouco mais sobre a cultura musical de Mato Grosso do Sul. “Como eles estudam música havia essa necessidade de conhecermos mais sobre a cultura do nosso Estado e no museu eles viram que o violão faz parte da nossa cultura desde o início da música sul-mato-grossense e isso agrega valor ao aprendizado”, diz Nilva.
Para mostrar a comunidade o resultado do projeto, os alunos realizaram apresentações na 36ª Expotrês, no estande da Fibria, na Feira do Conhecimento da Escola José Ferreira, e na Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho da Fibria, em que foi apresentada uma paródia sobre segurança no trabalho.
Diante dos resultados, Nilva faz um balanço positivo da iniciativa. “Creio que alcançamos um número conceituado de jovens, mesmo porque, estudar violão é para aqueles que realmente gostam, devido ao grau de dificuldade do aprendizado e a dedicação. No geral, a comunidade nos recebeu muito bem, sempre tivemos um contato direto com os participantes e os responsáveis no quesito de cooperação na frequência e valorização do projeto”.

