Geral – 01/09/2012 – 07:09
Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiram pelo fim da greve, em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (31), no campus do Fundão, na Ilha do Governador. De acordo com a Associação dos Docentes da UFRJ, as aulas vão ser retomadas no dia 10 de setembro. Esta foi considerada a maior greve na instituição nos últimos 10 anos. As atividades estavam paralisadas desde 22 de maio.
Após a assembleia, os professores iniciaram as discussões sobre as alterações no calendário acadêmico e como será a reposição de aulas.
Greve na UFF
Na noite de quinta-feira (30), professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) votaram e decidiram permanecer em greve. Os servidores técnicos-administrativos optaram por terminar a paralisação e voltarão a trabalhar na segunda-feira (3).
A UFF e mais outras 51 universidades federais no Brasil são representadas pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES). Os professores enviaram ao governo uma contraproposta nacional onde abrem mão do piso salarial de 5% para 4% do montante remuneratório. Segundo a professora Eblin Sarage, presidente da Associação de docentes da UFF (ADUFF), a intenção dos grevistas é forçar o governo a abrir a negociação ainda este ano.
O Ministério do Planejamento informou na terça-feira (28) que as negociações realizadas depois do dia 28 poderão continuar, mas um eventual acordo só será incluído no Orçamento de 2014. “[Com] quem decidiu não assinar, voltamos a discutir no ano que vem, com impactos em 2014”, disse o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
A Associação de Docentes da UFRJ informou que na sexta-feira (31) haverá uma nova assembleia, para decidir o rumo da greve. A reunião será às 13h, no auditório do Quinhentão, no campus da Ilha do Fundão.
Entre as categorias que rejeitaram a proposta do governo está a dos policiais federais, representada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). “O governo conhece nossas reivindicações, sabe que não estamos lutando por índice de recomposição de perdas salariais, mas sim para sermos reconhecidos como carreira típica de estado de nível superior”, diz o presidente da Fenapef, Marcos Wink.
Na terça-feira (28), o Ministério do Planejamento afirmou que mais de 90% dos servidores do Executivo assinarão acordo com o governo para encerrar a greve no serviço público federal.
Fonte: G1