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sábado, 14 de junho, 2025

Promotor usa denúncia para suspeender eleições no Município

02/09/2013 – Atualizado em 02/09/2013

Professor denuncia eleição da Escola Municipal Parque São Carlos

Após paralisação dos profissionais da Educação ocorrida nesta sexta-feira (30), um professor veio a Rádio Caçula para explicar sobre denúncias feitas ao Ministério Público

Por: Rayani Santa Cruz

O professor da rede municipal Marco Aurélio Dias Camargo veio a Rádio Caçula neste sábado (31), para apurar alguns fatos em torno do cancelamento da lei municipal 2.629 que regula as eleições para cargos de direção em escolas e Cei’s de Três Lagoas.

A lei municipal 2.629 foi aprovada em 2012 pela câmara de vereadores e ocorreu na cidade eleições para cargos de direção tanto nas Escolas Municipais quanto nos Centros de Educação Infantil no mesmo ano.
Marco Aurélio fez uma denúncia o ano passado em torno da eleição ocorrida na Escola Municipal Parque São Carlos, segundo ele foi uma denuncia local especifica para as eleições daquela escola “Eu não pedi a suspensão das eleições pelo contrário a eleição é algo que nos fortalece, é um ganho para categoria, evita tramites de politicagem, indicações, eu sou a favor das eleições nas Escolas e Cei’s, o que acontece é que eu pedi uma análise das eleições daquela escola somente”.

O rapaz diz que pediu uma análise da eleição ocorrida na Escola Municipal Parque São Carlos, para que fosse averiguado a moralidade e validade da eleição ocorrida, pois segundo o mesmo houve uma pré-campanha antes das inscrições dos candidatos.

Conforme informações do professor Marco, o diretor adjunto da escola fez uma reunião no dia 15 de novembro de 2012, para montar um grêmio estudantil, faltando apenas 20 dias para o dia da eleição e no fim do seu mandato escolar, para Marco Aurélio isso caracteriza uma pré campanha, ele também alega que a reunião aconteceu as escondidas ” Ele não avisou todos os professores, convidou apenas alguns educadores específicos que trabalharam na campanha dele e alguns alunos. Mesmo assim eu fui na reunião e constatei que eles estavam usando o grêmio estudantil para fazer antecipadamente a campanha para direção”.

Polêmicas em torno das denuncias e sobre o cancelamento da lei 2.629

O professor Marco Aurélio diz que procurou a presidente do Sinted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) Maria Diogo e a comunicou sobre o ocorrido e conforme relato dele a sindicalista disse que não caracterizava pré campanha pois não era semana de inscrição para eleição, no entanto, o professor discordou e foi procurar ajuda em outros lugares.

“Eu procurei o secretário de educação, pedi para vice presidente da comissão eleitoral e nada fizeram por isso parti para o Ministério Público, a denuncia foi feita para analisar a forma e moralidade nas eleições da Escola Parque São Carlos eu nunca pedi para cancelar todas as eleições esse foi o mal entendido”.

Para Marco a presidente do Sinted Maria Diogo sabia das intenções do promotor “ela se retratou com o promotor, mas falou em um profissional da educação que denunciou as eleições, eu fui citado na fala, mesmo que ela não tenha dito meu nome a cidade inteira sabe que sou eu, a categoria inteira me condenou, e eu realmente gostaria que ela se retratasse comigo”.

Segundo o professor a categoria dos educadores está contra a sua atitude pelo mal entendido e ele teme represarias ” Eu fui usado e toda a categoria está contra mim, eu fico a mercê de ameaças correndo riscos”.

Para Marco Aurélio as eleições para cargos de direção descentralizam o poder e dão oportunidades para a comunidade participar e decidir sobre o gestor do estabelecimento de educação “Eu acho um absurdo que o promotor Fernando Lanza tente cancelar as eleições, acho que ele deveria moralizar as eleições e não acabar com elas”.

Foto: Divulgação/ Hoje MS

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