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sexta-feira, 15 de agosto, 2025

Professor acusa UFN-3 de agressão, humilhação e abandono em rodovia

25/11/2013 – Atualizado em 25/11/2013

O professor de educação física acusa seguranças do Consórcio UFN-3 de agressão e humilhação feitas no interior da empresa, situada na Zona Rural da cidade às margens da BR-158 no sentido Brasilândia

Por: Marco Campos

O três-lagoense Josemar Batista de 39 anos, formado em educação física, acusa seguranças do Consórcio UFN-3 de Três Lagoas por agressão e humilhação contra ele e outro trabalhador. As informações foram confirmadas em uma ocorrência policial registrada na Delegacia de Polícia Civil do município por volta das 15h16min da última sexta-feira (22).

A vítima disse que trabalhava na obra no setor de montagem elétrica desde o dia 01 de agosto deste ano e que no último dia 19 deste mês foi colocado para fora da empresa e teve seu crachá arrancado pelos seguranças.

Conforme o comunicante, dias atrás do ocorrido, teve seus serviços dispensados por seu encarregado V.S.Q. e segundo ele, o motivo seria que em uma reunião com supervisores da empresa, relatou o risco de vida que correu em uma “gaiola” durante uma instalação elétrica.

“Mesmo com medo da altura, fui obrigado pelo meu chefe a fazer o trabalho que colocava minha vida em risco. Instalei o equipamento foram da gaiola em uma altura de aproximadamente 20 metros.

Como o episódio de risco foi relatado por mim à supervisão, tive minha penalidade e fui mandado embora”, explicou o ex-funcionário.

Conforme Batista, no momento da dispensa pelo chefe, o mesmo ordenou a vinda de 10 seguranças para retirá-lo da empresa na companhia de outro funcionário, conhecido como Diego Bruno da Silva Cavalcante de 25 anos, morador de Santo Amaro na Bahia-BA.

“Ele também foi mandado embora sem justa causa. Nós fomos humilhados e jogados para fora da empresa sem direito a nada. Cadê os direitos do trabalhador brasileiro. Tenho uma mulher que está doente e duas filhas de um e cinco anos. Estou sem chão”, emocionado falou o trabalhador.

O operário disse à reportagem que o episódio também será levado ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Três Lagoas para que providências sejam tomadas quanto ao caso.

No momento da nossa retirada, não deixaram nem mesmo pegar os nossos documentos e outros pertences pessoais. Estou denunciando isto para que fatos lamentáveis como este, não voltem a ocorrer com outros trabalhadores.

Sem emprego, o ex-operário está sob licença médica e já foi exonerado. “Quando pegamos carona para vir para a cidade, acabei sentindo dores quando desci do caminhão e logo procurei ajuda médica que me afastou por um período de cinco dias.

A Polícia Civil instaurou um inquérito policial para apurar o caso. A reportagem da Rádio Caçula tentará um contato com a empresa para se pronunciar sobre as denúncias.

Comprovação do B.O e atestado médico

Carteira de professor de Educação Física

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