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Prefeitura São Paulo: Primeiros debates acontecerão em julho

Geral – 18/03/2012 – 10:03

Comando de jornalismo do Grupo Bandeirantes definiu data dos encontros entre candidatos a prefeito em todo o país

Os apoios aos candidatos à prefeitura de São Paulo devem ser fatores importantes para o futuro das eleições de 2012. De acordo com especialistas, a desistência dos novos partidos em indicar candidatos ao cargo fará do cenário político deste ano uma briga polarizada entre PT (Partido dos Trabalhadores) e PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira).

“A possível aliança do PSD (Partido Social Democrata) à candidatura de José Serra será uma arma importante para os tucanos”, afirmou o cientista político Gaudêncio Torquato. Segundo o especialista, as coligações também ajudam a aumentar o tempo de televisão na campanha eleitoral. “Não há dúvidas que tempo de TV ainda pode decidir, pelo menos, um segundo turno”, completou.

O cientista político Rui Tavares Maluf concorda e acredita que, na verdade, “o tempo das campanhas no meio de comunicação é o maior objetivo da busca por apoiadores”.

Mas, com ou sem tempo para mostrar as propostas no horário político, os dois partidos possuem outros aliados – que, segundo Maluf – podem fazer a diferença. “O ex-presidente Lula é um cabo eleitoral importante para o petista Fernando Haddad”, afirmou.

Torquato ressalta o poder de influência que Lula tem: “Ele é o ícone da emoção”. Mas alerta que o paulistano pode escolher a razão na hora de votar. “José Serra, se combater a rejeição pode abocanhar muitos votos”, disse o cientista político.

Desafio dos oponentes

Os outros partidos que estão na briga pela prefeitura de São Paulo devem usar suas armas para quebrar essa polarização. Segundo Maluf, Gabriel Chalita, do PMDB, pode ser uma opção do eleitor que quiser “inovar”. “Ele é jovem, uma cara diferente”, afirmou o especialista.

Porém, ele acredita que a candidatura do peemedebista é, ainda, “vazia”. “Chalita vai precisar provar que possui propostas mais fortes durante a campanha, comentou.

Torquato pensa que quebrar a polarização do PT e PSDB pode ser muito difícil, mas não impossível. “Chalita só não pode esquecer que a máquina federal está com Haddad e as forças estaduais estão ao lado de Serra”, relembrou.

Com relação a Russomano, que aparece bem nas pesquisas atuais do Datafolha, Torquato não vê chances. “Ele não tem espaço de televisão. Aquela velha ferramenta ainda será decisiva neste ano”, finalizou.

Debate

O Grupo Bandeirantes vai realizar debates com candidatos a prefeitos neste ano. Discutidos e aprovadas pelo comando de jornalismo , os debates acontecerão nas principais cidades do país nos dias 26 de julho e 23 de agosto, no primeiro turno. Se houver segundo turno, o debate será no dia 11 ou 15 de outubro.

Fonte: Band

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