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sábado, 19 de julho, 2025

Prefeitura contradiz reportagem e não passa informação correta sobre falta de ambulâncias no SAMU

11/07/2016 – Atualizado em 11/07/2016

A reportagem registrou com fotos a falta de ambulância no SAMU na última sexta-feira; prefeitura não confirma a ausência das unidades

Por: Da Redação

Conforme foi mostrado com fotos na última sexta-feira (08) a matéria da Rádio Caçula em que comprovou a falta de viaturas no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Três Lagoas, a Prefeitura Municipal de Três Lagoas se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Uma nota de esclarecimento foi enviada à redação no início da tarde desta segunda-feira (11).
Segundo a assessoria de comunicação da prefeita Márcia Moura (PMDB), naquele dia, três ambulâncias estava a serviço da população, o que contradiz totalmente a matéria exibida neste portal.

Segundo ainda a nota, a Secretaria Municipal de Administração, responsável pela manutenção dos veículos da Prefeitura, esclareceu que na última sexta-feira (08), havia três ambulâncias em funcionamento. No sábado (09), um veículo foi danificado e encaminhado para manutenção e reparos.

No domingo (10) e nesta segunda-feira (10), a unidade atendeu a população com dois veículos, sendo que é o mínimo exigido pela portaria do Ministério da Saúde são duas ambulâncias.

FOTOS COMPROVARAM A FALTA DE VIATURAS

Marco Campos, que assinou a matéria do SAMU, revelou que a prefeitura omitiu as informações descritas na publicação.

“Isto é um absurdo, a prefeitura dizer que naquele dia tinha três viaturas disponíveis. Registrei tudo com fotos e já enviamos uma denúncia sobre este caso ao Ministério Público Federal para tomar as medidas legais. Vamos continuar fiscalizando o SAMU para que a nossa população tenha um atendimento digno. Este é o trabalho da imprensa. Naquele mesmo dia presenciei o trabalho que os bombeiros tiveram em seus atendimentos devido à ausência destas unidades no SAMU”, finalizou.

Quanto ao problema no câmbio da única viatura que trabalhava naquele dia, em que um esparadrapo foi colocado para segurar uma peça de plástico que indica a ordem das marchas, a prefeitura não comentou sobre o caso.

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