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domingo, 27 de julho, 2025

Preço da energia no mercado à vista cai

03/05/2014 – Atualizado em 03/05/2014

Por: G1

O preço do megawatt-hora de energia no mercado à vista para a região Sudeste vai ficar abaixo do recorde de R$ 822,83 pela primeira vez desde fevereiro. Ontem (2), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou que o preço do insumo, válido para a próxima semana na região, será de R$ 796,07.

“Além da melhora nas afluências [quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas] previstas, a redução na carga [consumo de energia] contribuiu para a melhora na conjuntura. A carga prevista para a segunda semana ficou cerca de 1.600 MWmédios abaixo do que havia sido previsto na semana anterior no submercado Sudeste”, diz nota da CCEE.

Por conta da queda acentuada no nível dos reservatórios, provocada pela estiagem no início de 2014, o preço da energia no mercado à vista atingiu na primeira semana de fevereiro R$ 822,83 por megawatt-hora (MWh), valor mais alto da história e teto máximo permitido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O recorde anterior, de R$ 684 por MWh, vigorou entre 30 de junho e 6 de julho de 2001, época em que foi decretado racionamento de energia pelo governo.

O valor fixado para o mercado à vista é pago por toda a energia usada pelas distribuidoras para atender aos seus mercados, mas que não está atrelada a um contrato. Neste ano, essa disparada nos preços – e a necessidade de compra de algumas distribuidoras para complementar o atendimento de seus mercados -, levou à formação de uma fatura bilionária.

As empresas alegaram não ter dinheiro suficiente em caixa para fazer frente a esse custo extra, além do criado pelo uso mais intenso das usinas termelétricas, que geram energia mais cara, também devido à queda no nível de armazenamento dos reservatórios. E em meados de março, o governo anunciou um plano de socorro ao setor, que prevê a injeção de R$ 11,2 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão pelo Tesouro e outros R$ 11,2 bilhões via empréstimos bancários, que vão ser repassados às contas de luz a partir de 2015.

Leilão contratou 2.046 megawatts médios
Na quarta (30), o governo fez um leilão de energia, para entrega imediata, para tentar acabar com a necessidade das distribuidoras de recorrerem ao mercado à vista. Nele, foram contratados 2.046 megawatts médios o que, segundo o governo, é suficiente para atender a 85,25% da necessidade das distribuidoras até o final do ano.

As distribuidoras pagaram no leilão um valor médio de R$ 268,33 pelo megawatt-hora, 3 vezes menos que os R$ 822,83 que parte delas vinha desembolsando no mercado à vista.

Pelo edital, essa energia deveria começar a ser fornecida no dia 1º de maio, em contratos válidos por 5,7 anos. No total, as transações somaram R$ 27,28 bilhões.

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