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Polícia Militar interrompe velório em Bonito

Geral – 10/07/2012 – 13:07

Uma equipe da Polícia Civil interrompeu o velório de uma mulher de 28 anos para que o corpo fosse levado para exame necroscópico. O caso aconteceu em Bonito, a 300 km de Campo Grande, na última semana. O delegado Roberto Gurgel disse ao G1 nesta terça-feira (10) que a medida foi necessária para apurar a causa da morte de Glaucilene Martins, 28 anos, e se houve negligência do hospital no atendimento.

De acordo com Gurgel, a mulher chegou ao hospital Darci João Bigaton na sexta-feira (30), com um ferimento provocado por arma branca no seio esquerdo, durante desentendimento com outra mulher, de 22 anos. A vítima foi atendida e liberada no domingo (1), mas, passou mal na terça-feira (3) e morreu no hospital por volta das 5h30.

“Depois que tomamos conhecimento do fato, através do registro de óbito, fui pessoalmente até o velório e expliquei para a família que não existia a possibilidade da vítima ser enterrada antes de passar pela perícia”, disse o delegado, explicando que a falta de perícia poderia dificultar a elucidação do caso. Segundo Gurgel, o registro de óbito é obrigatório para liberação do corpo.

O delegado disse ao G1 que a família da mulher compreendeu a necessidade e permitiu que o corpo fosse encaminhado para necrópsia em Aquidauana, a 143 km de Campo Grande. Após a perícia, o corpo foi liberado definitivamente para o velório e a mulher foi enterrada na quinta-feira (5).

Negligência

Além da investigação de homicídio doloso (com intenção de matar), a Polícia Civil investiga também o hospital Darci João Bigaton e irá apurar o atendimento que a mulher recebeu e a responsabilidade da instituição na liberação do corpo. “Vamos investigar se o hospital sabia que a lesão da vítima foi provocada por um crime; se isso aconteceu, eles deveriam ter nos comunicado”.

Gurgel também não descarta que ela possa ter morrido em consequência de algum erro ou negligência no atendimento médico. Segundo ele, já foi solicitado ao hospital o prontuário médico da paciente e irá ouvir a equipe médica na próxima semana para avaliar se houve falha no atendimento da paciente.

A família da mulher foi ouvida na semana passada. A partir de agora, devem prestar depoimento os policiais militares e guardas municipais que atenderam a ocorrência – o esfaqueamento da vítima – no dia 30 de junho.

O G1 entrou em contato com a administração do hospital Darci João Bigaton e a resposta, na segunda-feira (9) é que o responsável estava em reunião. Nesta manhã (10), a informação é que estaria viajando. O hospital confirma que a mulher morreu na instituição mas não informou como foi o atendimento ou a liberação do corpo.

Fonte: Do G1 MS

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