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Três Lagoas
quinta-feira, 2 de maio, 2024

Polícia Federal cumpre mandados em Três Lagoas contra quadrilha que praticava fraude aos Correios

Durante a investigação, a Polícia Federal vinculou cerca de 69 contratos fraudulentos ao grupo investigado, resultando em um prejuízo para os Correios que ultrapassa R$ 2,7 milhões.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (10), a Operação “Fake Tags”, que com o objetivo de investigar a comercialização de etiquetas para postagem de encomendas provenientes de contratos fraudulentos em uma plataforma, conhecida como “Correios Fácil”. Dois mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, um em Três Lagoas, e o outro em Ipatinga (MG), por determinação da 9ª Vara da Justiça Federal em Caicó (RN).

Durante as investigações, foi constatado que o grupo oferecia seus serviços principalmente para pequenos negócios de e-commerce, que eram atraídos por tarifas muito abaixo do mercado, praticado pelos próprios Correios, ou outras empresas de logística. No Rio Grande do Norte, foi observado um grande fluxo da fraude por pequenos comerciantes das cidades potiguares de Serra Negra do Norte e Caicó, o que levou os Correios a monitorar a irregularidade e reter cerca de 215 objetos postais no centro de distribuição em Natal, totalizando aproximadamente 16m³ de mercadorias postadas de forma ilegal.

Com a colaboração dos Correios e as diligências realizadas durante a investigação, foi possível identificar um suspeito em Três Lagoas, que foi apontado como o responsável pela formalização de pelo menos três contratos fraudulentos, utilizando dados de empresas inexistentes. Além disso, uma mulher, residente em Ipatinga, também é suspeita de ter participação no crime, intermediando e promovendo a venda das etiquetas para pessoas em diversas partes do país. No RN, foram identificados outros dois intermediários que vendiam as etiquetas fraudadas na cidade de Caicó.

Os levantamentos identificaram diversos comerciantes que utilizaram o artifício para diminuir os custos com frete e enviar seus produtos a clientes de outras regiões do país. Ao explorar a fraude, o grupo conseguia colocar mercadorias no fluxo postal sem pagar as faturas vinculadas aos contratos, gerando prejuízo consolidado para os Correios. Durante a investigação, a Polícia Federal vinculou cerca de 69 contratos fraudulentos ao grupo investigado, resultando em um prejuízo para os Correios que ultrapassa R$ 2,7 milhões. Os investigados responderão pelo crime de estelionato qualificado, cuja pena máxima pode ser superior a seis anos de reclusão, além de multa.

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