Policial da reserva afirma que universitária foi morta com pancada na cabeça em sítio do segundo suspeito, onde caso é investigado como feminicídio e aguarda laudos periciais
A Polícia Civil solicitou à Justiça a prorrogação das prisões temporárias de Yuri Amorim e do policial militar da reserva Roberto Almeida, suspeitos de envolvimento no desaparecimento da universitária Carmen Oliveira, de 26 anos, estudante da UNESP de Ilha Solteira, que está desaparecida há mais de 55 dias.
A investigação, que inicialmente tratava o sumiço como desaparecimento comum, agora é oficialmente considerada um caso de feminicídio, após mudança no depoimento de Roberto Almeida, que trouxe novos elementos à apuração. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Roberto confessou que Carmen teria sido morta com uma pancada na cabeça dentro de um sítio pertencente a Yuri, e que ele próprio teria ajudado a se livrar do celular da vítima e de um balde com terra e vestígios de sangue.
As prisões temporárias de Yuri e Roberto vencem no dia 8 de agosto, e a Polícia Civil solicitou sua prorrogação para continuar as diligências e aguardar os resultados de laudos periciais, além da oitiva de novas testemunhas. A expectativa é de que o Judiciário se manifeste nos próximos dias sobre o pedido.
O desaparecimento de Carmen, ocorrido no dia 12 de junho, mobilizou a comunidade universitária e moradores de Ilha Solteira, gerando comoção e repercussão nas redes sociais. Amigos e familiares seguem cobrando respostas e clamando por justiça.
As investigações continuam em sigilo, mas segundo fontes da polícia, o caso caminha para desfecho nos próximos dias, dependendo de provas materiais que confirmem a versão apresentada por Roberto.