Dos mandados de busca e apreensão e de prisão, somente dois dos alvos não foram localizados na manhã desta quarta (09).
Em uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta (09), a Polícia Civil de Três Lagoas detalhou as ações correspondentes à “Operação Sepulcro“, deflagrada pela Seção de Investigações Gerais (SIG) em conjunto com o NRI (Núcleo Regional de Inteligência). As ações aconteceram em decorrência de três corpos encontrados carbonizados em 2022 – sendo um próximo à BR 158, e dois corpos na região da Cascalheira. As diligências também foram realizadas em Dourados (MS), Campo Grande (MS), além de Andradina (SP) e em Fortaleza (CE).
As ações contaram com a participação da DPI (Departamento de Polícia do Interior), DPC (Departamento de Polícia da Capital) e DPE (Departamento de Polícia Especializada), DEFRON, Polícias Civil do Estado de São Paulo e Ceará, com o apoio da AGEPEN e CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo) da SEJUSP/MS.
Foram ao todo 13 mandados de busca e apreensão e 26 mandados de busca e apreensão devido à investigação, que após parecer favorável do Ministério Público, foram expedidas as ordens pela 1° Vara Criminal de Três Lagoas. Segundo o titular da SIG, Ricardo Cavagna, as operações ainda estão em fase de finalização, onde somente dois dos alvos de buscas não foram cumpridos.
Os bairros Novo Oeste, Vila Piloto, Interlagos e regiões mais periféricas foram os locais em que as equipes atuaram, onde os crimes, motivados pelo “Tribunal do Crime”, onde as vítimas tinham suspeitas de envolvimentos com outros crimes, sendo julgados pela facção criminosa. Segundo Cavagna, os mortos não tinham qualquer antecedente criminal. As aeronaves da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA) foi principal durante as ações da operação, onde apoiavam a segurança das equipes em terra, e evitar a fuga de suspeitos, tendo bons resultados com a integração dos agentes.