22/05/2014 – Atualizado em 22/05/2014
Por: Campo Grande News
O seguro rural está, mais uma vez, entre os questionamentos da classe produtora na análise do PAP (Plano Agrícola e Pecuário), que começa no dia 1º de julho, vai até 30 de junho de 2015 e que foi anunciado no início da semana. De acordo com o gerente técnico da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Lucas Galvan, “houve a postergação da obrigatoriedade do seguro rural para todas as operações de crédito rural oficial”. Ele explicou que por demanda da Famasul, o governo entendeu que nos moldes atuais não haveria recursos para subvenção de todas estas operações de crédito. Esta situação oneraria o produtor que, além de tudo, estava sem possibilidade de escolher a seguradora que irá trabalhar. O problema era consequência da opção pelos recursos do PSR (Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural) ser destinado às Seguradoras e não diretamente ao produtor.
Galvan aponta que o valor do PSR deve ser de R$ 1,2 bilhão para garantir o pagamento às seguradoras. Hoje, a liberação do pagamento demora até dez meses para sair. A quantidade de recursos para a linha foi, contudo, mantida em R$ 700 milhões, bem abaixo do pleito da classe produtora. O governo federal acredita que os recursos são suficientes para cobrir 10 milhões de hectares e 80 mil produtores. Só prometeu ajustar o zoneamento agroclimatológico à realidade do cultivo.
