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Pesquisa nos EUA revela: quem não bebe, não sobe na carreira

Entretenimento – 10/10/2012 – 08:10

Como executivo de vendas de anúncios da revista Forbes, Terry Lavin trabalhou duro para ganhar sua reputação de companheiro de bebida confiável.

“Era como se eu tivesse alugado um espaço no P.J. Clarke’s”, disse, se referindo ao bar de Midtown Manhattan. “Sempre fui o último a sair, sempre com um coquetel na mão.”

Em um negócio baseado na simpatia, o papel o ajudou a ter sucesso. Até 2010, quando ele decidiu dar um tempo para o seu corpo e parar de beber por seis meses. Sua saúde melhorou; já seu negócio, não.

“Ligava para camaradas com quem eu tinha amizade, camaradas que tinham nas mãos grandes orçamentos para anúncios, a fim de ver se queriam sair para um happy hour ou comer alguma coisa”, lembrou, “e eles me respondiam: ‘Está bebendo? Não? Então esquece'”.

Lá se vão os benefícios da vida sóbria.

Os cientistas sociais se referem a isso como “capital social”, a quantidade de potencial econômico a ser controlado pela capacidade de se enturmar.

“Houve épocas em que eu sabia que colegas iriam sair com clientes que poderiam ajudar a avançar a minha carreira”, disse um corretor de Wall Street que não bebe e que pediu para ficar anônimo porque o seu empregador não permite que funcionários conversem com a imprensa, “mas era compreendido sem palavras: ‘Sim, não vamos convidá-lo porque provavelmente vamos tomar alguma coisa e ele não vai participar, então do que adianta?”’.

As pesquisas apoiam a ideia de que os que não bebem têm dificuldades para subir na hierarquia corporativa. Vários estudos demonstraram que as pessoas que bebem ganham mais dinheiro do que as que não bebem, embora os que bebem demais ganhem menos do que os que bebem moderadamente.

Essa pressão de desempenho pode às vezes causar uma recaída nos profissionais em recuperação. É por esta razão que a Hazelden criou um grupo de apoio especialmente para advogados que estão tentando ficar sóbrios.

“A pressão para trazer negócios em escritórios de advocacia, a pressão de fazer acontecer, é maior a cada dia”, disse Christin, ex-advogado e alcoólatra recuperado. “Quando temos que escolher entre sustentar a família e entre beber uma taça de vinho, pode ser difícil não se desviar do caminho”, afirmou.

Abstinentes tendem a desenvolver estratégias para se socializar profissionalmente sem o álcool. Alguns pedem uma bebida e simplesmente não bebem; outros utilizam o humor para desviar atenção indesejada. “Digo que estou grávido”, informou o corretor de Wall Street.

 

Fonte: Do IG

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