21/01/2014 – Atualizado em 21/01/2014
Denúncias podem ser feitas no telefone 190 da Polícia Militar
Por: Marco Campos
A Polícia Civil de Campo Grande, distante 320 km de Três Lagoas informou que a pessoa conhecida como “Paraguaio” pode estar no município. A confirmação de seu paradeiro foi falada por ele mesmo que telefonou ao patrão dizendo que estaria em Três Lagoas.
O homem – que terá a foto divulgada pela polícia – é o principal suspeito de ter matado o amigo na noite desta segunda-feira (20) na quitinete em que moravam, na Rua Gutemberg, nº 193, na área central da capital.
A vítima José Odézio Gomes da Fonseca, de 41 anos, conhecido como Ceará, foi morta com várias facadas no pescoço. O crime aconteceu, provavelmente, entre sábado e domingo.
A vítima era gerente de um açougue naquela cidade e trabalhava junto com “Paraguai” que era seu companheiro de quarto. “Ceará” foi encontrado morto no quarto que ainda estava trancado embaixo de panos e edredons.
Segundo o irmão do dono do açougue onde “Ceará” trabalhava, a vítima era um bom funcionário e responsável por abrir o açougue todos os dias. No último domingo (19), Ceará não apareceu para trabalhar e o seu celular estava desligado. Com a ausência dele na segunda-feira, o dono do açougue, que fica no bairro Tijuca, ele foi até a casa de Ceará para verificar o que estava acontecendo com ele.
O patrão de José Odézio contou que chamou pelo funcionário no portão, porém, não obteve resposta. “Eu vi que a luz da casa estava acesa e uma das portas estava aberta, eu estranhei porque ele era bastante organizado. Então, chamei a polícia, que entrou na casa”, disse o irmão do empregador da vítima, que entrou na casa acompanhando os policiais.
A casa estava arrumada, e não havia nada na cozinha e em um dos quartos, porém, em outro cômodo estava trancado e ao ser arrombado pelos agentes, que encontraram o corpo de Ceará.
A vítima tinha um veículo VW Gol, que guardava no terreno de uma obra, segundo uma vizinha. O veículo, a carteira com cerca de R$ 1.800,00 e uma televisão de LED não foram encontrados.
O patrão de José Odézio afirmou que ele era natural do Ceará e que morava na Capital há cinco anos. Ceará não tinha família em Campo Grande, e há cerca de 20 dias contou que não queria mais que “Paraguaio” morasse com ele, por não pagar sua parte no aluguel da casa, dando um prazo de 15 dias para que ele procurasse outro lugar.
A vítima era conhecida por ter um bom relacionamento no emprego e não era comum faltar ao serviço. Trabalhava a pouco mais de um mês e já exercia um cargo de gerência no açougue por demonstrar responsabilidade. Segundo o patrão dele, não tinha passagens pela polícia.
