Geral – 10/02/2012 – 17:02
Dona de casa, Cilene Alves Macedo da Silva foi autuada nesta sexta-feira (10) por ter retardado e dificultado a remoção do seu cachorro de estimação, de nome “Dino”, pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) após ser comprovado pelo órgão que o animal estava com leishmaniose. A autuação foi publicada na edição de hoje do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
A alegação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), responsável pelas ações do CCZ, é de que Cilene “obstou, retardou e dificultou a ação do órgão sanitário responsável”. Ela teria preenchido uma falsa declaração de óbito, em documento formal. O CCZ diz que a dona de casa foi flagrada tentando ludibriar e prejudicar o controle da zoonose de relevância em saúde pública, contrariando a legislação sanitária vigente.
Ela responderá por processo administrativo sanitário e está sujeita às penalidades de advertência, podendo pagar uma multa que varia entre R$ 100 até R$ 15 mil.
Cilene da Silva, moradora do Jardim Botânico, disse que Dino realmente morreu atropelado, logo após a constatação da doença. “Não tive nem tempo de fazer a contraprova porque ele morreu atropelado por um caminhão dias depois da visita do CCZ”. Ela conta que o fato aconteceu há mais de três anos.
Porém, Cilene disse que pegou para criar um cãozinho parecido com Dino e colocou o mesmo nome. “Talvez eles tenham confundido de cachorro. O segundo Dino ficou pouco tempo vivo e morreu com parvovirose, após nós o entregarmos ao CCZ”, lamentou.
“Eu ainda disse para o meu marido explicar no CCZ que ele não era aquele mesmo Dino que teve a leishmaniose. Mas isso já faz tanto tempo que eu não me lembro se ele fez essa declaração lá ou não”, explica.
A dona de casa tem o direito de apresentar defesa ou impugnação do auto de infração à Coordenadoria de Julgamento e Consultas, que fica na Rua Bahia, n° 280, Jardim dos Estados, em até 15 dias.
Fonte: Midia Max


