31/01/2014 – Atualizado em 31/01/2014
Por: Correio do Estado
Reportagem na edição de hoje (31) do jornal Correio do Estado mostra que em Campo Grande, para cada dez ordens judiciais determinando a realização de procedimentos cirúrgicos para pacientes que recorreram à Defensoria Pública, pelo menos sete não são cumpridas pelo município. O caso revolta os pacientes, que ficam até três anos na fila de espera para passar pela mesa de cirurgia.
O vendedor Antônio Gottardo, 44 anos, é um dos que sofrem com a situação. Afastado há onze meses do trabalho, ele aguarda a sonhada cirurgia para pôr fim às fortes dores que sente no quadril.
O procedimento foi determinado em março de 2013, após uma bateria de exames, solicitada pelo médico na unidade de saúde no Bairro Vila Almeida. Mas, desde então, o vendedor enfrenta dificuldades para conseguir se tratar pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme a reportagem de Rafael Bueno.
Sem dinheiro para pagar os R$ 144 mil pela cirurgia na rede particular, Gottardo recorreu à Defensoria Pública. Mesmo com ordem judicial em seu favor, o município não cumpriu a determinação.
“A minha maior preocupação é voltar a trabalhar logo para poder dar estabilidade financeira para a minha família. Por que o município não libera logo essa cirurgia?”, questiona.
