Megaoperação das Polícias Civil e Militar mirou em núcleo criminoso envolvido com tráfico, armas e possíveis homicídios.
Uma operação de impacto marcou a manhã desta quinta-feira, 05, quando as forças policiais de Três Lagoas deflagraram a Operação Hefesto, que desmantelou parte de um núcleo criminoso suspeito de envolvimento com tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e até homicídios. A ação coordenada entre a Polícia Civil e a Polícia Militar resultou na apreensão de munições, entorpecentes e cerca de 1 kg de ouro avaliado em quase R$ 500 mil, além de celulares e outros materiais.
A ofensiva foi o resultado de uma investigação minuciosa da SIG (Seção de Investigações Gerais) e do NRI (Núcleo Regional de Inteligência), que há meses monitoravam cerca de dez integrantes de uma associação criminosa ativa em diversos bairros de Três Lagoas. A quadrilha é apontada como responsável por abastecer pontos de venda de drogas e manter arsenais clandestinos, além de estar sob apuração por possível envolvimento em dois homicídios registrados no início do ano.
Após a coleta de provas robustas, a Polícia Civil representou judicialmente pelos mandados de busca e apreensão, que foram expedidos pela Vara do Juiz de Garantias, Tribunal do Júri e da Execução Penal da Comarca de Três Lagoas, com parecer favorável do Ministério Público.





No total, foram cumpridos 11 mandados de busca em residências e comércios espalhados por diversos bairros da cidade. A operação mobilizou mais de 30 agentes e 10 viaturas, com reforço de todas as unidades da Delegacia Regional e do 2º BPM (Batalhão da Polícia Militar).
Entre os itens apreendidos estão algumas porções de maconha, além de munições de diversos calibres, cerca de 1 quilo de ouro em peças e fragmentos, sem origem comprovada, além de vários aparelhos celulares, que serão analisados pelo NRI para aprofundar a investigação.
O ouro apreendido, segundo a Polícia Civil, poderá estar ligado a um esquema de lavagem de dinheiro, e passará por análise patrimonial. Nenhum suspeito teve a identidade revelada até o momento, mas a investigação segue em curso com expectativa de novas diligências e possíveis prisões. A população pode colaborar com a polícia por meio de denúncias anônimas pelo WhatsApp da SIG: (67) 99226-8210. O sigilo é garantido.




