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Três Lagoas
segunda-feira, 18 de agosto, 2025

Onze anos depois: Temporal de 2014 deixou rastro de destruição em Três Lagoas e marcou população

Na época, os ventos, junto com a queda de granizo provocaram quedas de árvores, destelhamento de casas e risco à população.

Há exatos 11 anos, Três Lagoas foi palco de um dos temporais mais intensos já registrados na cidade. No dia 7 de março de 2014, ventos fortes acompanhados de granizo causaram transtornos severos, derrubando árvores sobre veículos, arrancando telhados de residências e danificando a fiação elétrica, deixando bairros inteiros sem energia.

Entre os pontos mais atingidos, o ginásio recém-inaugurado na Lagoa Maior teve parte do telhado destruído, com telhas sendo arremessadas a dezenas de metros de distância. Já no Residencial Novo Oeste, a situação foi crítica: árvores caíram sobre carros, casas ficaram destelhadas e cabos de energia foram arrancados.

Moradores da área enfrentam um cenário de devastação, com alguns apartamentos apresentando graves danos estruturais. Paredes fissuradas e rachadas, além de lajes do primeiro andar que se transformaram em verdadeiras “piscinas” devido à água acumulada, deixaram os residentes em estado de alerta. As janelas quebradas e objetos danificados revelam a intensidade dos ventos e da chuva.

Diante do risco de desabamento, algumas famílias foram orientadas a deixar o local. O sentimento de angústia é visível entre os desabrigados, que enfrentaram não apenas a perda material, mas também o temor pela segurança de suas vidas.

O episódio de 2014 reforça o alerta para eventos climáticos extremos e a necessidade de estratégias eficazes de prevenção e resposta a desastres naturais, porém, um outro caso, que aconteceu anos antes também marcou a cidade, deixando marcas, não só de destruição, mas também em vidas.

No dia 28 de setembro de 2010, Três Lagoas enfrentou um dos temporais mais violentos de sua história. Durante três horas de caos, ventos de 110 km/h atingiram a cidade, derrubando árvores, destelhando casas e deixando um rastro de destruição. A prefeitura decretou situação de emergência diante dos estragos generalizados na época.

O desastre teve uma vítima fatal: um morador do bairro Nova Alvorada morreu após ser atingido por uma viga no desabamento de sua residência. Com bairros inteiros sem energia e imóveis comprometidos, a tempestade de 2010 entrou para a história como um dos eventos climáticos mais devastadores da região.

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