Óleos essenciais podem causar queimaduras e intoxicações; Esse tipo de substância é considerado um cosmético pela Anvisa e não deve ser usado sem orientação, especialmente por gestantes, idosos, crianças e pessoas com epilepsia
A ideia propagada de que óleos essenciais, produzidos a partir de plantas e flores, não têm efeitos colaterais por serem algo natural é apenas uma meia verdade.
🚨 A aromaterapia é uma prática terapêutica que busca o bem-estar do corpo e da mente, ajudando no tratamento de dores físicas e em questões emocionais, como ansiedade. Os óleos podem beneficiar algumas pessoas, mas não devem ser utilizados sem orientação e muito menos ingeridos.
😵 Isso porque podem causar intoxicações e queimaduras e ter até efeitos colaterais graves, especialmente em idosos, gestantes e crianças.
Contexto: Consumidores têm sido cada vez mais induzidos por anúncios na internet a usar altas doses de óleos essenciais. O estímulo também vem de influenciadores digitais que atuam como representantes de fabricantes e estão de olho em suas metas de venda.
Eles chegam a recomendar o óleo essencial em diversas situações, o que pode levar a um consumo excessivo e, muitas vezes, inapropriado – já que vários deles sugerem colocá-lo na bebida ou comida. Prova disso é que o frasco, que, na verdade, poderia durar anos se fosse usado aos poucos já que o produto é concentrado – acaba muito antes.
Cosméticos
No Brasil, os óleos essenciais são classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como cosméticos.
Por essa razão, a venda está disponível para qualquer tipo de pessoa, o que não é necessariamente ruim, mas permite o uso indiscriminado sem que o consumidor conheça todos os riscos.


