22/02/2016 – Atualizado em 22/02/2016
“É uma nova forma de contratação de mão de obra” disse ele
Por: Neto
Toninha Campos entrevistou Paulo Roberto de Paula, popularmente conhecido por paulo da Montagem, para falar novamente, sobre a falta de oportunidades de emprego para os Três-lagoenses, nas grandes obras de ampliação que estão sendo realizadas no município e, conforme palavras de Paulo, sobre a nova forma de contratação de mão de obra, o “primonismo”.
Paulo da montagem disse que ele e seu grupo de amigos procuraram no dicionário e não encontraram o significado da palavra “primonismo”, somente alguns momentos depois, eles compreenderam se tratar da prática de um parente indicar outro parente para trabalhar nas empresas, quando o correto seria a destinação de vagas para o órgão federal, local adequado para disposição do quadro de vagas, entrevistas e relações entre empregadores e os trabalhadores que buscam vagas no mercado de trabalho.
“Nós temos um órgão federal, de péssimo gerenciamento, mas temos este local, para onde as vagas devem ser direcionadas para que o processo de contratação siga os trâmites legais” disse ele.
Paulo disse que esteve no gabinete da Prefeita, foi atendido por uma assessora que informou sobre o pedido da administração para as empresas relatarem quantos trabalhadores de Três Lagoas foram contratados, mas até o presente momento, não obteve nenhuma resposta.
Segundo ele, as desculpas para não contratar os moradores locais, são todas injustificadas e, as promessas de mais de dezesseis mil empregos no futuro, são apenas promessas, pois atualmente muitos trabalhadores de outros locais do Brasil estão trabalhando em ritmo acelerado e, a população local não está sendo contemplada com emprego. Nosso grupo de trabalhadores esteve presente na última sessão da Câmara Municipal, procuramos os vereadores, mas novamente não obtivemos respostas para nossos pedidos.
“Acreditamos que a orientação de não contratar os Três-lagoenses é caso de polícia, nossa ONG está organizando documentação para acionar o Ministério Público do Trabalho sobre o caso, não podemos mais aguentar essa situação” finalizou Paulo da Montagem.



