Geral – 05/03/2012 – 17:03
Muitos pombos tomam conta de alguns pontos da cidade, entre eles, o relógio no cruzamento da Praça Central e o prédio dos Correios, bem no centro da cidade.
Os pássaros causam muita sujeira, especialmente com fezes, prejudicando a pintura dos imóveis, lembrando que o prédio dos Correios foi reformado recentemente.
O pombo comum, cujo nome científico é Columba livia doméstica, é uma ave exótica, que se originou da pomba das rochas, de origem européia, e foi introduzida no Brasil no século XVI.
São aves mansas, que se encontram em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram muito bem, devido a vários fatores, dentre eles a facilidade de encontrar alimento e abrigo.
Pombos têm preferência por grãos e sementes; entretanto, como não são exigentes, comem também restos de refeição, pão e até lixo.
Doenças que podem ser transmitidas por pombos
Criptococose, Histoplasmose, Ornitose, Salmonelose e Dermatites.
Além de doenças, causam outros problemas
Entupimento de calhas; apodrecimento de forros de madeira; danos a monumentos históricos, em antenas de TV, em pintura de carros (devido à acidez de suas fezes); contaminação de grãos; acidentes aéreos ou terrestres.
Métodos de controle
Educativo – Baseia-se na orientação da população, alertando-a para que evite alimentar os pombos, pois tal hábito acarreta aumento exagerado do número de aves, com maior risco de transmissão de doenças e danos ambientais.
Anticoncepcionais – O Ornitrol, produto americano, é um inibidor da reprodução de pombos, mas pode também provocar a esterilização temporária de outros pássaros, caso haja uma utilização incorreta do produto. Recomenda-se sua utilização por técnicos da área pública, universidades e firmas especializadas em controle de pragas. Trata-se de milho coberto por uma camada de um quimioesterilizante, que impede a síntese da formação da gema do ovo, atuando também na espermatogênese. É indicado para cidades pequenas, e deve ser utilizado por um período de 2 anos para melhor se constatarem os resultados.
Barreiras físicas – Este método baseia-se na utilização de telas, fechamento das aberturas por onde as aves adentram, com alvenaria ou outro material resistente; colocação de fios de nylon (de pesca) a aproximadamente 10 cm da base e presos nas extremidades por um prego; uso de pontas de arame em locais altos onde não haja acesso de pessoas; mudança do ângulo de inclinação da superfície de apoio das aves para 60 graus; utilização de produtos importados da França ou Estados Unidos, cuja função é também uma barreira física.
Repelentes – Existem no comércio vários produtos, que são aplicados sobre telhados, beirais, etc. com o objetivo de afastar as aves do local. Sua ação se baseia no desconforto provocado pelo contato das aves com a substância, o que as faz se afastarem do local.
Todos os métodos de controle possuem suas vantagens e desvantagens; entretanto, o que se recomenda é a utilização de medidas integradas a fim de se obterem melhores resultados.
Fonte: Da Redação / Rádio Caçula