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quinta-feira, 2 de maio, 2024

Cerca de 5 mil pacientes de atenção psicossocial são atendidos a cada ano

No CAPS – II, de janeiro a dezembro, houve 288 novos atendimentos no procedimento de acolhida e foram realizadas 4.278 consultas psiquiátricas.

13/04/2019 11h00
Por: André Rodrigues

Os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS) de Três Lagoas atenderam cerca de cinco mil pacientes em um ano. Essas unidades da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) têm como público alvo pessoas com necessidades de atenção básica para tratamento de transtornos da saúde mental.

Divididos em CAPS-II como o CAPS – AD (Álcool e Drogas), eles foram criados em Três Lagoas, seguindo as normas das políticas públicas de atendimento à saúde mental, estabelecidas pelo Ministério da Saúde, a partir da década de 1990.

No período de janeiro a outubro de 2017, a equipe do CAPS AD atendeu 275 pessoas, no procedimento inicial de acolhimento a novos casos. No mesmo período, foram realizadas 786 consultas psiquiátricas.

No CAPS – II, de janeiro a dezembro, houve 288 novos atendimentos no procedimento de acolhida e foram realizadas 4.278 consultas psiquiátricas.

“Os resultados obtidos no CAPS – II são maiores, porque os transtornos mentais são controlados, na sua maioria, com medicação apropriada ao problema específico do paciente, seguindo a prescrição médica”, observou o diretor de Assistência à Saúde da SMS, Afrânio Azambuja.

“No CAPS – II são pacientes com transtornos psiquiátricos graves e moderados, mas sem relação com o uso de drogas, entorpecentes ou álcool, que são tratados, especificamente no CAPS – AD”, explicou.

Nessas duas unidades da SMS, são seguidas as normas da Política Nacional de Saúde Mental, apoiada na Lei 10.216, de 2002, que busca consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária e familiar.

TRATAMENTO HUMANIZADO

Os CAPS são a mudança do modelo de tratamento que era adotado até a década de 90, “quando os manicômios, a maioria dos hospitais de internação psiquiátrica, eram vistos como depósito de descarte e abandono de seres humanos”, comentou Afrânio.

“Pelos nossos relatórios, percebemos que vem aumentando a cada ano a demanda nestas duas unidades de Saúde, porque a população de Três Lagoas também sofre as influências psicossociais do desenvolvimento econômico e financeiro que atravessamos”, observou.

Afrânio citou entre alguns exemplos que geram transtornos à saúde mental, a descontrolada ansiedade de consumo, a crise de emprego e geração de renda, mudanças na escala de valores éticos e morais e a quebra dos vínculos de relações familiares e afetivas.

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“São as circunstâncias influenciadoras de transtornos, uns mais graves outros amenos, mas que, se não cuidados, podem levar até à morte, como a depressão, ansiedade, drogas e álcool”, alertou o diretor de Saúde.

O acesso ao atendimento e serviços dos dois CAPS é espontâneo, individual e direto, ou seja, sem necessidade de encaminhamento das Unidades de Atenção Básica de Saúde.

“No entanto, é importante para a eficácia dos resultados do tratamento, que o paciente perceba o interesse e tenha o acompanhamento ativo de alguém de sua família”, comentou Afrânio.

/Divulgação

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