A Paralisação Nacional foi deliberada, por unanimidade durante a assembleia e o principal objetivo é a luta contra a Reforma da Previdência, na qual tira o direito da aposentadoria dos brasileiros, e também os cortes na Educação Pública Básica e Superior, realizado pelo Governo Federal neste ano.
13/08/2019 08h58
Por: Mirela Coelho
TRÊS LAGOAS (MS) – Na manhã desta terça-feira (13), Sinted (Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Três Lagoas e Selvíria), trabalhadores da educação e alunos das Redes Estadual e Municipal de Três Lagoas realizam manifestação na área central da cidade contra a reforma da Previdência e contra o corte de verbas na Educação.
O ato pelo Movimento Unificado teve concentração na Igreja Matriz, às 7 horas da manhã, e seguiu para o centro da cidade. O manifesto conta com a presença de vários sindicatos da cidade e movimentos sociais, além de alunos da rede pública de ensino de Três Lagoas.
A Paralisação Nacional foi deliberada, por unanimidade durante a assembleia e o principal objetivo é a luta contra a Reforma da Previdência, na qual tira o direito da aposentadoria dos brasileiros, e também os cortes na Educação Pública Básica e Superior, realizado pelo Governo Federal neste ano.
Devido a paralisação, algumas escolas da Rede Estadual e Municipal não terão aulas.
Na Rede Municipal, apenas a Escola Municipail Flauzina de Assunção Marinho, CEI Interlagos e Escola de Educação no Campo Antônio Camargo não paralisaram as atividades.
A paralisação na Rede Estadual também é parcial, até o momento apenas a Escola Estadual Fernando Corrêa aderiu integralmente à paralisação.
Sendo assim, é aconselhável que os pais ou responsáveis entrem em contato com as unidades para saber o posicionamento quanto às aulas.
Segundo a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), um novo bloqueio no orçamento do MEC (Ministério da Educação) no valor de R$ 348 milhões, divulgado no dia 7 de agosto, afetará a compra e a distribuição de centenas de livros didáticos que atenderiam crianças do ensino fundamental de todo o país.
“Desde o início de 2019, houve uma série de propostas de retiradas de direitos e cortes na educação pública. Ter uma aposentadoria digna e uma educação de qualidade é necessário para nossa qualidade de vida, e não podemos deixar isso acontecer. A classe trabalhadora é forte, e se nos unirmos, não há quem nos vença”, relata a presidenta do SINTED, professora Maria Laura Castro dos Santos.
Neste momento, a equipe da Rádio Caçula acompanha a manifestação e a qualquer momento mais detalhes e depoimentos.
Da redação
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