Operação “Caixa de Pandora” apura suspeita de desvio de dinheiro público em contratação de shows artísticos
18/09/2020 17h02
Por: Deyvid Santos
CASTILHO (SP) – Na manhã desta sexta-feira (18) Uma ação realizada pela Polícia Civil de Andradina (SP) cumpriu mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) na Prefeitura Municipal de Castilho (SP), cidade à 30 km de Três Lagoas. A operação, batizada de “Caixa da Pandora” visa apurar possível desvio de dinheiro público utilizado na contratação de shows artísticos pela administração municipal.
Segundo informações policiais, foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão sendo três deles no para cumprimento no município de Castilho e um no município de Presidente Prudente (SP). Dos três mandados cumpridos no município, foram um na prefeitura, outro em rancho e o terceiro em um hotel da cidade.
A prefeitura informou que colaborou com o trabalho da polícia e que está tranquila quanto às investigações, negando que tenha qualquer tipo de irregularidade nas licitações. A movimentação policial acabou chamando atenção dos moradores da cidade. Funcionários foram impedidos de sair ou entrar no paço municipal durante o cumprimento do mandado.
De acordo com declaração da assessoria de imprensa da prefeitura, a gestão municipal é a principal interessada no esclarecimento do caso sobre a denúncia de desvio de recursos públicos. “A prefeitura reconhece o trabalho da Polícia Civil, tanto que o acesso onde vistoriaram e recolheram documentos foram franqueados. Recolheram documentos relativos a contratações de shows e a operação não envolve a prefeita”, declarou.
Ainda de acordo com a assessoria, ninguém foi preso, pois a operação teve o objetivo coletar documentos e equipamentos, como computadores, que possam confirmar as fraudes que teriam ocorrido no período entre 2017 e 2019.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos diretamente pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), com base nas informações apresentadas pela Polícia Civil de Andradina, que é responsável pela investigação. A operação foi acompanhada pela Promotoria de Justiça de Andradina e por representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), por envolver um profissional da classe. Um dos alvos principais seria um advogado.
Com informações do site RP10