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segunda-feira, 28 de julho, 2025

Neste final de semana acontece o 2º Encontro de Rádio Amadores e Rádio Operadores de Três Lagoas

25/02/2016 – Atualizado em 25/02/2016

Segundo informações da organização, o evento faz parte do calendário nacional

Por: Neto

André Luiz da Silva, membro da comissão organizadora do 2º encontro de Radioamadores e Rádio Operadores, que acontece neste final de semana (27 e 28) em Três Lagoas (MS), participou do Programa Toninha Campos, apresentado hoje (25) excepcionalmente por Nilson Farias, para reforçar o convite e informar a população sobre o que vai acontecer no evento.

Segundo informações, o primeiro encontro foi realizado no dia 25 de janeiro de 2015 e. devido a repercussão, foi inscrito no roteiro nacional.

O organizador ressalta que o evento é aberto a todos, não haverá cobrança de entrada, está programado feira com exposição e demonstração de equipamentos, sorteio de brindes, praça de alimentação, segurança e conforto para os participantes.

Durante o encontro será realizado o sorteio de uma motocicleta Suzuky Yes 125 cc (para cobrir os custos). “Serão vendidas apenas 100 rifas no valor de R$ 50,00 cada, não Não é obrigatório a aquisição da rifa” finalizou André.

O encontro será realizado na rodovia BR 158, Km 251, no pátio do auto posto às margens do Rio Sucuriú (16 Km de Três Lagoas), o início está previsto para às 08h do dia 27 e finalizado às 18h de 28/02.

Maiores informações no whatsapp (67) 9117-0304.

CONHEÇA A HISTÓRIA DO RÁDIO AMADOR, INVENTADO POR UM BRASILEIRO

No século XIX, dois anos antes do italiano Marconi, Roberto Landell de Moura realizava experiências de transmissão de som sem fio em São Paulo.

No dia 3 de junho de 1900, a avenida Paulista presenciou uma cena que deveria ter entrado para a história. Ali, um padre metido a cientista reuniu a imprensa, políticos e personalidades para demonstrar publicamente os experimentos que já realizava havia mais de seis anos.

Utilizando um aparelho inventado por ele mesmo, o pároco enviou sinais telegráficos e transmitiu a voz humana a uma distância considerável (8 km), sem o auxílio de fios e irradiada por uma onda eletromagnética, pela primeira vez na história.

Enquanto isso, o homem que ficaria conhecido como o inventor do rádio, o italiano Guglielmo Marconi, só operava com a transmissão e recepção de sinais telegráficos – em distâncias bem menores.

Na época, cientistas do mundo inteiro pesquisavam uma maneira de cruzar as três grandes descobertas relativas à comunicação a distância: o telégrafo elétrico (1837), o telefone com fio (1876) e a radiação eletromagnética (1888). O italiano Marconi ficaria com a fama – e o Nobel de Física – de ter realizado o feito.

Mas o cruzamento de documentos e correspondência do período revela que, antes de Marconi, o padre gaúcho Roberto Landell de Moura (1861-1928) já tinha desenvolvido o telégrafo sem fio, o telefone sem fio e o transmissor de ondas “landellianas”, como defendem alguns (e não “hertzianas”).

Para tentar corrigir o que avaliam ser uma injustiça histórica e alçar o brasileiro ao rol dos grandes inventores, um grupo de pesquisadores e radioamadores fundou o Movimento Landell de Moura (MLM). No fim do ano passado, o matemático Luiz Netto, o jornalista Hamilton Almeida e os radioamadores Alda Niemeyer e Daniel Fiqueiredo colocaram no ar um site, angariando assinaturas para pedir ao governo brasileiro que reconheça oficialmente o padre como pioneiro das telecomunicações.

Assim como Santos Dumont é chamado de pai da aviação, o movimento defende que o gaúcho seja reconhecido como inventor do rádio. A campanha vai até 21 de janeiro de 2011, quando o padre completaria 150 anos.

As descobertas do sacerdote-inventor foram divulgadas pelos principais jornais na época, mas ele não conseguiu nem patentear nem produzir comercialmente seus inventos no Brasil. Entre os aparelhos que desenvolveu ou projetou estão o “teletíton” (telégrafo sem fio), o “teleauxiofone” (telefonia com fio, microfone e alto-falante), o “transmissor de ondas”, o “edífono” (purificador de voz) e o “caleofone” (intercomunicador de voz).

Frustrado com a pouca receptividade de suas descobertas no Brasil, o padre partiu para os Estados Unidos, onde registrou, em 1904, as patentes de três de seus inventos: o transmissor de ondas, o telégrafo sem fio e o telefone sem fio.

Para Luiz Netto, “Landell demonstrou, por meio de seu transmissor de ondas, que se podia transmitir a palavra humana articulada via ondas eletromagnéticas, enquanto Marconi se concentrava somente em transmissão dos símbolos alfanuméricos através da telegrafia”. O italiano, portanto, não se ocupou da transmissão da fala. “São inventos distintos. Por isso, quando se pergunta quem foi o inventor do rádio, é necessário que se faça outra pergunta: de qual rádio estamos falando?”

Na edição de 12 de outubro de 1902, o jornal americano The New York Herald dedicou uma reportagem ao padre-inventor. A matéria relatou suas experiências na telefonia sem fio, apresentada como uma novidade perseguida pelos cientistas em uma época em que a telefonia convencional (com fios) já estava dominada.

Na entrevista ao jornalista americano, Landell de Moura declarou: “Eu gostaria de mostrar ao mundo que a Igreja Católica não é inimiga da ciência ou do progresso humano”. O clérigo também revelou que suas crenças o levaram a ser perseguido por seus pares. “No Brasil, um bando de supersticiosos, acreditando que eu tenho um pacto com o diabo, invadiu minha sala de estudos e destruiu todo meu aparato”, contou. “Eu sei como se sentiu Galileu Galilei.”

ASSISTA A ENTREVISTA



O religioso brasileiro, pioneiro das telecomunicações no país e no mundo

https://youtube.com/watch?v=JxbPugtvHfw

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