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Não passou no vestibular? Veja dicas para mais um ano de estudo

Cultura – 02/01/2012 – 12:01

Foram dias de estudo, noites mal dormidas, nervosismo antes das provas e ansiedade perto da divulgação dos resultados. Mesmo depois de tanto esforço, de apelar para simpatia, oração e água com açúcar, seu nome não está no listão do vestibular que garante a vaga naquele curso tão sonhado. O que fazer?

Segundo o coordenador do curso Anglo, Alberto Francisco do Nascimento, a dica é não se desesperar. “Se o aluno tem convicção em determinada faculdade ou só quer uma instituição pública e não conseguiu passar, precisa ter humildade para encarar mais um ano de estudo”, diz. Em cursos muito concorridos, é comum que os candidatos a uma vaga precisem de mais de um ano para garantir o ingresso na universidade.

Nascimento explica que a base escolar do aluno é muito importante. “Se ele tem uma boa base e encara com firmeza, ele passa no primeiro ano. Mas, se a base do colégio é muito fraca, o primeiro ano serve para aprender o conteúdo, e, a partir do segundo, dá para encarar para valer”, afirma.

O professor diz que, antes mesmo da divulgação dos resultados, os candidatos já sabem se alcançaram a pontuação mínima para aprovação. “A maioria não entra em desespero. Quando o aluno sai da prova, já tem noção se vai passar ou não, pois se baseia na nota do ano anterior”, explica.

É o caso de Fabrício Brocardo Fachini, que não conseguiu vaga para o curso de medicina no ano passado, mas garante que a reprovação não o surpreendeu. “A rotina de ensino médio à tarde e cursinho à noite exigia muito, e não dava para estudar tudo. Quando o resultado chegou, eu já estava preparado. Eu sabia que não tinha atingido a nota”, diz. O vestibulando havia realizado as provas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Faculdade de Medicina de Catanduva (Fameca).

Fabrício conta que chegou a pensar em desistir do curso de medicina. “Tem um momento de desespero em que a gente pensa em desistir. Também cogitei fazer Enfermagem ou Biologia”, diz. Ele garante que o apoio dos pais foi fundamental nessa época. “Meus pais sabiam que seria difícil. Então, disseram para eu me concentrar mais e não focar tanto no resultado final”, lembra.

Os especialistas também são enfáticos quanto ao papel da família: os pais devem trocar as cobranças pelo apoio. Segundo Maria Marcia Malavasi, coordenadora associada do curso de pedagogia da Unicamp, a família deve entender os motivos que levaram ao resultado. “O número de candidatos no vestibular geralmente é altíssimo, por isso é muito ruim que os pais exijam a aprovação do filho. O jovem deseja passar no vestibular. Se ele não passa, é porque não foi possível”, diz.

Reforçar rotina de estudos

A solução encontrada para superar o resultado negativo é quase unânime entre quem decide enfrentar mais um ano de pré-vestibular: reforçar a rotina de estudo. No caso de Fabrício, que antes morava no interior, foi preciso se mudar para São Paulo, onde ele acredita que a qualidade do ensino é melhor. “Hoje, tenho aulas das 7h às 13h10. Depois estudo mais em casa, em torno de seis ou sete horas”, conta.

Neste ano, ele se preparou para as provas da Fuvest, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e Faculdade de Medicina de Catanduva (Fameca). Também realizou o Enem, utilizado na avaliação de estudantes inscritos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O processo de seleção ainda não começou, mas é mais uma chance para quem sonha com uma vaga em instituições públicas.

Depois de alguns resultados divulgados, Fabrício ainda não pode festejar a vaga: além de não ter passado para a segunda fase da Unesp, a nota de corte da Fuvest tirou o jovem da seleção para a Universidade de São Paulo (USP) e Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSC-SP). Caso o esforço ainda não resulte no ingresso no curso de medicina, o jovem garante que não vai desistir. “Estou pronto para enfrentar mais um ano de cursinho e muito estudo”.

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Para aqueles que não passaram, Nascimento vê as férias como uma boa oportunidade para descansar e se preparar para as exigências de mais um ano de estudo. “Essa é a hora de curtir as festas e a família com tranquilidade, mas é importante rever aquele conteúdo em que se teve mais dificuldade, para que essa carência tenha sido suprida quando chegar a hora de estudar para valer”, sugere.

Fonte: Terra

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