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sexta-feira, 26 de abril, 2024

“Não foi acidente”, diz família de jovem morta atropelada em Campo Grande

Família acredita que jovem foi atropelada propositalmente por “ficante”, após discussão em conveniência

A família de Ângela Cristina Eduardo dos Santos, de 26 anos, que morreu após ser atropelada por uma moto na noite desta segunda-feira (26), na divisa entre os bairros São Jorge da Lagoa e Portal Caiobá, em Campo Grande, não acredita que a jovem tenha sofrido um acidente. “Não foi acidente, ele queria matar ela mesmo”, disse o pai, José Adilson Eduardo dos Santos, de 56 anos.

O trabalhador de serviços gerais diz que a filha tinha um relacionamento com o autor do atropelamento, eram “ficantes”. No entanto, a família não aprovava. “Eles estavam em uma conveniência um pouco antes no Caiobá, discutiram e ele deu uma capacetada nela. Minha filha estava indo embora para casa depois disso, ele veio atrás com a moto e atropelou”, afirma.

Tênis da vítima ainda estava no local nesta terça. (Foto: Mirian Machado)

O irmão da jovem, Jhon Eduardo dos Santos, de 34 anos, também não acredita em acidente. “Minha irmã não estava bêbada, estava andando próximo do meio fio. Não foi acidente, ele não freou, dava tempo de ter freado e ele pegou ela por trás”.

Após a colisão, a família foi avisada por um conhecido e quando chegou ao local, o irmão viu que o condutor da moto seria o ficante da vítima. “Vi que era ele, mas outras pessoas colocaram ele dentro de um carro e largaram ela lá”. Inconformada, a família pede investigação, pois acredita em assassinato.

Um morador da região, que pede para não ser identificado, afirmou que escutou um barulho e quando saiu para ver o que havia ocorrido, encontrou os dois no chão. “Parecia tiro, vi e eles já estavam rolando no chão, pararam cerca de 50 metros da colisão”, contou.

O homem também revela que outras pessoas tiraram o condutor da moto do local. “Ela estava com corte e ensanguentada. O cara desmaiado e quando ele acordou, algumas pessoas tiraram ele do local”, afirma.

O morador também diz que o trecho é a divisa entre os bairros, onde os condutores abusam da velocidade, por se tratar do único acesso sem semáforo. Em 12 anos, afirma que presenciou três acidentes com morte.

Morte – O atropelamento ocorreu na noite de ontem, na Rua Brilhante, que faz divisa entre o Bairro Vila São Jorge da Lagoa e o Portal Caiobá. Com o impacto, a jovem caiu e sofreu politraumatismo. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos.

A morte de Ângela foi registrada nesta terça-feira (30) pelo pai, que procurou a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. O caso é tratado como morte a esclarecer.

Informações do site Campo Grande News

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